O capítulo dedicado à fotossíntese nos livros de biologia pode estar prestes a ser reescrito devido às novas descobertas sobre o processo alcançadas em 2005. David Kramer, da Universidade Estadual de Washington, e seu grupo de pesquisadores do Instituto de Química Biológica desvendaram o mecanismo de ajuste das plantas para a absorção de luz de acordo com suas necessidades metabólicas. Já Michael Haumann e Holger Dau, da Universidade Livre de Berlim, confirmaram a existência de um quinto passo no processo, que consiste na conversão de água em oxigênio.
Os resultados das duas pesquisas fornecem novas pistas para desvendar a forma com a qual as plantas absorvem quase 100% da luz solar que as alcança, e de como essa luz é transformada em outras formas de energia...“É através da fotossíntese que há a conversão da radiação (uma forma não utilizável de energia por organismos incapazes de produzir o próprio alimento) para formas de energias que podem ser utilizadas pela maioria dos seres vivos”, explica.
O grupo de pesquisadores de Washington demonstrou que as plantas ajustam sua absorção de luz em função de suas necessidades metabólicas, pelo controle do nível de prótons em câmaras fechadas (tilacóides) nos cloroplastos, que são as organelas ricas em clorofila, presentes nas células de algas e plantas. Dessa forma, eles desvendaram como as plantas regulam suas taxas de fotossíntese. Em entrevista à revista suíça Checkbiotech, Kramer disse que a descoberta foi possível porque seu laboratório voltou a atenção para o que acontece com os prótons dentro dos cloroplastos em folhas vivas intactas, ao contrário do que tradicionalmente focavam os fisiologistas: o papel dos elétrons na fotossíntese.
(...)Oliveira diz que desvendar o processo da fotossíntese é uma das esperanças para um melhor uso da energia solar na produção de energia. “A fotossíntese é um processo extremamente eficiente quanto ao uso da energia solar e pode servir como modelo para o desenvolvimento de formas mais eficientes de captação e conversão de energia solar em outras formas de energia utilizáveis pelos humanos”, avalia.
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janeiro 18, 2006
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