A queda no preço da soja ajudou a diminuir o desmatamento na região Amazônica em 30% em 2005. "Isso ajudou a potencializar as ações que já estavam sendo feitas. Se não houvesse a queda do preço, provavelmente o impacto das ações do ministério teria sido menor. Mas só a soja não teria modificado o quadro", avaliou o diretor do Programa de Florestas do Ministério do Meio ambiente, Tasso de Azevedo.
As áreas com maior queda no índice de desmatamento – o estado de Mato Grosso (40%) e o oeste do Pará (mais de 60%) – correspondem aos locais onde houve ações "mais fortes de controle, com Polícia Federal e Exército, e são as regiões onde trabalhamos com a implementação das unidades de conservação e da gestão de florestas públicas", disse o diretor.
Ele destacou a suspensão da emissão de qualquer documento de posse de terras públicas no Pará, enquanto se faz o processo de regulamentação do uso das florestas públicas. E a criação de uma área de limitação provisória administrativa, de 8 milhões de hectares, para a criação das unidades de conservação. "As duas ações tiveram impacto porque diminuíram ou eliminaram a expectativa de titulação de terras a partir de processos de grilagem", acrescentou.
Para o diretor do Fundo Nacional do Meio Ambiente, Elias Araújo, "se o ministério não tivesse agido com programa de educação contra queimada, programa de fiscalização intensiva, combate à exploração insustentável, certamente não teríamos atingido esses índices". (Alessandra Bastos/ Radiobrás)
fevereiro 14, 2006
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