fevereiro 14, 2006

Novos modelos, velhos problemas

O déficit histórico da qualidade na saúde indígena parece erguer-se como um desafio sem fim. No Tocantins, só no último mês de janeiro, seis crianças apinajés morreram por falta de atendimento médico e lideranças indígenas protocolaram no Ministério Público Federal um documento pedindo a punição da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), órgão do Ministério da Saúde encarregado desde 1999 do subsistema da saúde indígena.

Nessa mesma linha, um estudo realizado pelo Ministério da Saúde em 2005 aponta que a mortalidade indígena entre crianças é maior que entre adultos com mais de 70 anos. E a situação é ainda mais grave se consideradas apenas as populações da Amazônia. Em Roraima, após três anos de queda, os casos de malária entre os ianomâmis dobraram de 2004 para 2005. Só no ano passado foram 1400 casos. E notícias de paralisações no atendimento básico nas aldeias, bem como de funcionários da Funasa reféns de índios que exigem solução, ainda multiplicam-se aos montes.


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