março 20, 2007

Revista Brasileira de Educação Ambiental

Olá pessoal...

Finalmente ficou pronta a impressão da Revista Brasileira de Educação Ambiental - RVBEA n. 2.

A revista já se encontra na Secretaria Executiva da REBEA e vamos
iniciar o processo de distribuição da mesma... Form impressos 5.000 exemplares, com financiamento da Diretoria de Educação Ambiental do MMA, sendo que 1000 exemplares serão disponibilizados nas Salas Verdes existentes nos estados e os 4000 exemplares restantes pensamos em distribuir para as Redes de Educação Ambiental articuladas no âmbito da REBEA.

Estamos trabalhando junto a Secretaria Executiva da REBEA para que possamos fazer essa distribuição... Até o final deste mês esse número da REVBEA estará também disponível em nossa página da REVBEA, em sua versão digital, sendo que os dois números anteriores já estão disponíveis na íntegra e em sua totalidade no endereço:http://www.ufmt.br/remtea/revbea/index.htm

Enviado por:
Heitor Queiroz de Medeiros
Ministério do Meio Ambiente
Diretoria de Educação Ambiental - DEA
Esplanada dos Ministérios - Bloco B - 5o andar - Sala 553
CEP 70068-900 Brasília - DF
Telefone: 0xx 61 4009 1207 - Fax: 4009 1757
http://www.mma.gov.br

março 16, 2007

Clima: O mundo ainda não tem pressa

Por Eli Clifton, da IPS

Washington, 16/03/2007 – O mundo inteiro está preocupado com a mudança climática, segundo uma pesquisa internacional, mas não existem maiorias claras sobre a necessidade de tomar medidas imediatas e caras. O estudo coordenado pelo Conselho de Chicago sobre Assuntos Mundiais contou com a participação de vários institutos de pesquisa dos 17 países selecionados, que concentram mais de 55% da população mundial.

Noventa e dois por cento dos entrevistados na Austrália se mostraram a favor de medidas imediatas para combater o aquecimento, a maior proporção entre todas as nações analisadas. A seguir vêm China, cujas políticas ambientais costumam ser questionadas, e Israel, ambos com 83% dos entrevistados a favor de se tomar medidas imediatas. No outro extremo está a Índia, com apenas 49% dos entrevistados a favor de medidas imediatas e 24% contra.

Apesar destes resultados, um em cada quatro entrevistados concordou que, “enquanto não estivermos seguros de que o aquecimento global é um verdadeiro problema, não devemos tomar medidas que teriam custo econômico”. Isso indica que a maioria dos pesquisados não crê, ainda, neste fenômeno climático como fato cientificamente comprovado, apesar da coincidência nesse sentido manifestada pela maioria dos especialistas do mundo. As nações com maior proporção de entrevistados contra a adoção de medidas são Índia, com 24%, Rússia com 22% e Armênia com 19%. E os países com a menor porcentagem dos entrevistados contra ações são Argentina com 3% e Tailândia com 7%.

A grande maioria dos entrevistados em 10 países disse que a mudança climática supõe uma ameaça importante, com pequenas minorias diminuindo sua importância. A porcentagem mais alta de céticos a respeito deste fenômeno ambiental foi registrada na Armênia, com 16%, e em Israel, com 15%. Amplas maiorias consideraram que se trata de um assunto “crítico” na Austrália com 69%, Coréia do Sul com 67%, Índia com 51%, Irã com 61%, Israel com 52% e México com 70%.

A menor proporção dos entrevistados que concorda com essa apreciação foi constatada na Armênia e na China (47%) e nos Estados Unidos (46%), enquanto na Ucrânia se mostraram divididos: 33% disseram que é um assunto “crítico” e igual proporção considerou que é “importante, mas não crítico”. O “aquecimento global é um problema sério e grave. Devemos tomar medidas agora, mesmo que represente custos significativos” foi a postura mais comum em cinco dos 12 países onde foi feita a pergunta. Entre eles figuram Argentina (63%), Armênia (37%), Austrália (69%), Estados Unidos (43%) e Israel (54%).

A postura mais comum em outros cinco países foi que “se deve enfrentar o problema do aquecimento global, mas seus efeitos serão graduais para podermos lidar com ele adotando medidas de baixo custo”. Esta opinião foi majoritária nas Filipinas (49%), Índia (30%), Polônia (39%), Tailândia (41%) e Ucrânia (37%). Na China, os entrevistados se mostraram divididos entre os que estão a favor de medidas menos caras (41%) e os que acreditam que o problema representa gastos significativos (42%). Na Rússia, a proporção foi de 34% a 32%.

Na Argentina, Armênia, China, Índia e Tailândia foi perguntado: “Se as nações mais desenvolvidas estiverem disposta a dar maior assistência, acredita que as menos desenvolvidas devem se comprometer a limitar suas emissões de gases causadores do efeito estufa?”. Nesses cinco países do Sul em desenvolvimento, a maioria respondeu que sim, mas as respostas mais significativas se registraram na China, onde 79% dos entrevistados concordaram, enquanto na Índia 48% disseram estar a favor e 29% contra.

Todos esse países ratificaram ou aceitaram o Protocolo de Kyoto, convênio adotado nessa cidade japonesa e pelo qual 35 nações industrializadas, menos Austrália e Estados Unidos, se comprometem a reduzir suas emissões de gases causadores do efeito estufa em pelo menos 5,2% até 2012, em relação aos níveis de 1990. Porém, nenhuma dessas nações é considerada industrializada por esse acordo, e, portanto, os compromissos de redução das emissões não se aplica a elas. A maioria dos cientistas atribui o aquecimento do planeta à presença cada vez maior de gases que provocam o efeito estufa, como o dióxido de carbono, metano e óxido nitroso.

Segundo esse Protocolo da Convenção Marco das Nações Unidas sobre Mudança Climática, os países em desenvolvimento não têm obrigação legal de reduzir suas emissões contaminantes, mas poderiam se beneficiar de vários programas e fundos se reduzissem. Porém, no mês passado, a Organização das Nações Unidas divulgou um informe ressaltando o crescente fluxo de emissões desses gases liberados por China e Índia, que gozam de acelerado crescimento econômico. Segundo a Agência Internacional de Energia, em 2009 este país terá superado os Estados Unidos como maior emissor de gases causadores do efeito estufa ligados à energia.

Em três países industrializados foi perguntado se os entrevistados apoiariam ajuda às nações em desenvolvimento caso se comprometessem a reduzir suas emissões. A grande maioria se mostrou a favor desse tipo de programa: nos Estados Unidos 64%, Polônia 84% e Ucrânia 72%. Washington retirou sua assinatura do Protocolo de Kyoto com o argumento de que seria muito custoso para sua economia e que é injusto que grandes países em desenvolvimento como China e Índia estejam isentos de cumprir exigências semelhantes. A pesquisa foi feita na Argentina, Armênia, Austrália, China Coréia do Sul, Estados Unidos, Filipinas, Índia, Indonésia, Irã, Israel, México, Palestina, Peru, Polônia, Rússia, Tailândia e Ucrânia. (IPS/Envolverde)

Legenda: Campanha contra o aquecimento global.
Crédito da imagem: WWF/México
(Envolverde/ IPS)

Aquecimento global também reduz colheitas, aponta estudo

Washington, 15 mar (EFE).- O aquecimento global também provocou uma perda na colheita de produtos essenciais para a dieta dos seres humanos em todo o planeta, revelou hoje um estudo divulgado pela revista "Environmental Research Letters".

Segundo pesquisadores do "Carnegie Institution" e do Laboratório Nacional Lawrence Livermore dos Estados Unidos, o aumento das temperaturas significou uma perda de US$ 5 bilhões.

Entre 1981 e 2002, o aquecimento global reduziu a produção combinada de trigo, milho e cevada para cerca de 40 bilhões de toneladas métricas ao ano.

Segundo os cientistas, seu estudo demonstra que a redução é originada no aquecimento global causado pela atividade humana no planeta e que seus efeitos são imediatos.

"A maior parte das pessoas pensa que a mudança climática é algo que terá um impacto futuro", manifestou Christopher Field, um dos autores do estudo e diretor do Departamento de Ecologia Global do Carnegie Institution.

"Este estudo constata que o aquecimento registrado nas últimas duas décadas já tem conseqüências reais na provisão alimentícia mundial", acrescentou.

A conclusão dos cientistas se baseou em um estudo comparativo de números de produção gerados pela Organização da ONU para a Agricultura e a Alimentação (FAO) e as precipitações pluviais nas principais regiões agrícolas do mundo.

Os cientistas manifestaram que as colheitas de vários produtos responderam negativamente às temperaturas mais altas e se reduziram entre 3% e 5 % por cada grau Fahrenheit de aumento (0,17 graus centígrados).

"Embora o impacto é relativamente menor comparado com o aumento da produção devido ao progresso tecnológico, os resultados demonstram que os efeitos negativos estão se fazendo sentir", disse David Lobell, outro dos autores do estudo e cientista do Laboratório Nacional Lawrence Livermore.

Os cientistas concentraram sua investigação nas colheitas mundiais de trigo, arroz, milho, soja, cevada e sorgo, que representam perto de 55% das calorias não derivadas da carne consumidas pelos seres humanos.

Tirado do www.ecodebate.com.br, matéria da Agência EFE, originalmente publicada pelo UOL Notícias - 15/03/2007 - 21h24

março 11, 2007

The Bio Da Versity Code

Gente boa na área é o pessoal da Free Range Studios , depois da boa sacada da paródia MeatRix eles não pararam mais. A última é esse filme em flash aqui:

março 06, 2007

The Big Green Fuel Lie

Published on Monday, March 5, 2007 by the lndependent/UK
The Big Green Fuel LieGeorge Bush says that ethanol will save the world. But there is evidence that biofuels may bring new problems for the planet

by Daniel Howden in Sao Paulo, Brazil

The ethanol boom is coming. The twin threats of climate change and energy security are creating an unprecedented thirst for alternative energy with ethanol leading the way.

President George W. Bush smells a bottle of ethanol as he tours Novozymes North America Inc. in Franklinton, North Carolina, February 22, 2007. The government's top energy forecaster said on Wednesday that fuel ethanol production in a decade will fall short of what President George W. Bush says is needed to help cut America's oil imports. (Jim Young/Reuters)An ethanol plant is seen by sugar cane fields in Piracicaba, Brazil, Friday, March 2, 2007. Just an hour's drive outside this traffic-choked metropolis where U.S. President George W. Bush kicks off a Latin American tour Thursday, sugar cane fields stretch for hundreds of kilometers, providing the ethanol that fuels eight out of every 10 new Brazilian cars. (AP Photo/Victor R. Caivano) That process is set to reach a landmark on Thursday when the US President, George Bush, arrives in Brazil to kick-start the creation of an international market for ethanol that could one day rival oil as a global commodity. The expected creation of an "OPEC for ethanol" replicating the cartel of major oil producers has spurred frenzied investment in biofuels across the Americas.

But a growing number of economists, scientists and environmentalists are calling for a "time out" and warning that the headlong rush into massive ethanol production is creating more problems than it is solving.
To its advocates, ethanol, which can be made from corn, barley, wheat, sugar cane or beet is a green panacea - a clean-burning, renewable energy source that will see us switch from dwindling oil wells to boundless fields of crops to satisfy our energy needs.

Dr Plinio Mario Nastari, one of Brazil's leading economists and an expert in biofuels, sees a bright future for an energy sector in which his country is the acknowledged world leader: "We are on the brink of a new era, ethanol is changing a lot of things but in a positive sense."

In its first major acknowledgment of the dangers of climate change, the White House this year committed itself to substituting 20 per cent of the petroleum it uses for ethanol by 2017.
In Brazil, that switch is more advanced than anywhere in the world and it has already substituted 40 per cent of its gasoline usage.

Ethanol is nothing new in Brazil. It has been used as fuel since 1925. But the real boom came after the oil crisis of 1973 spurred the military dictatorship to lessen the country's reliance on foreign imports of fossil fuels. The generals poured public subsidies and incentives into the sugar industry to produce ethanol.

Today, the congested streets of Sao Paolo are packed with flex-fuel cars that run off a growing menu of bio and fossil fuel mixtures, and all filling stations offer "alcohol" and "gas" at the pump, with the latter at roughly twice the price by volume.

But there is a darker side to this green revolution, which argues for a cautious assessment of how big a role ethanol can play in filling the developed world's fuel tank. The prospect of a sudden surge in demand for ethanol is causing serious concerns even in Brazil.

The ethanol industry has been linked with air and water pollution on an epic scale, along with deforestation in both the Amazon and Atlantic rainforests, as well as the wholesale destruction of Brazil's unique savannah land.
Fabio Feldman, a leading Brazilian environmentalist and former member of Congress who helped to pass the law mandating a 23 per cent mix of ethanol to be added to all petroleum supplies in the country, believes that Brazil's trailblazing switch has had serious side effects.

"Some of the cane plantations are the size of European states, these vast monocultures have replaced important eco-systems," he said. "If you see the size of the plantations in the state of Sao Paolo they are oceans of sugar cane. In order to harvest you must burn the plantations which creates a serious air pollution problem in the city."
Despite its leading role in biofuels, Brazil remains the fourth largest producer of carbon emissions in the world due to deforestation. Dr Nastarti rejects any linkage between deforestation and ethanol and argues that cane production accounts for little more than 10 per cent of Brazil's farmland.

However, Dr Nastari is calling for new legislation in Brazil to ensure that mushrooming sugar plantations do not directly or indirectly contribute to the destruction of vital forest preserves.
Sceptics, however, point out that existing legislation is unenforceable and agri-business from banned GM cotton to soy beans has been able to ignore legislation.

"In large areas of Brazil there is a total absence of the state and no respect for environmental legislation," said Mr Feldman.

"Ethanol can be a good alternative in the fight against global warming but at the same time we must make sure we are not creating a worse problem than the one we are trying to solve."

The conditions for a true nightmare scenario are being created not in Brazil, despite its environment concerns, but in the US's own domestic ethanol industry.

While Brazil's tropical climate allows it to source alcohol from its sugar crop, the US has turned to its industrialised corn belt for the raw material to substitute oil. The American economist Lester R Brown, from the Earth Policy Institute, is leading the warning voices: "The competition for grain between the world's 800 million motorists who want to maintain their mobility and its two billion poorest people who are simply trying to stay alive is emerging as an epic issue."

Speaking in Sao Paolo, where the ethanol boom is expected to take off with a US-Brazil trade deal this Thursday, Fabio Feldman, said: "We must stop and take a breath and consider the consequences."
Biofuel costs

When Rudolph Diesel unveiled his new engine at the 1900 World's Fair, he made a point of demonstrating that it could be run on peanut oil. "Such oils may become, in the course of time, as important as petroleum and the coal tar products of the present time," he said.

And so it has come to pass that US President George Bush has decreed that America must wean itself off oil with the help of biofuels made from corn, sugar cane and other suitable crops.

At its simplest, the argument for biofuels is this: By growing crops to produce organic compounds that can be burnt in an engine, you are not adding to the overall levels of carbon dioxide in the atmosphere.
The amount of CO2 that the fuel produces when burnt should balance the amount absorbed during the growth of the plants.

However, many biofuel crops, such as corn, are grown with the help of fossil fuels in the form of fertilisers, pesticides and the petrol for farm equipment.

One estimate is that corn needs 30 per cent more energy than the finished fuel it produces.
Another problem is the land required to produce it. One estimate is that the grain needed to fill the petrol tank of a 4X4 with ethanol is sufficient to feed a person for a year.

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