tag:blogger.com,1999:blog-209493252024-03-13T18:12:05.715-03:00Panorama EcologiaTodo dia informações sobre como anda o nosso pequeno, grande e único planeta Terra.Gustavo Barretohttp://www.blogger.com/profile/02209988969950957009noreply@blogger.comBlogger347125tag:blogger.com,1999:blog-20949325.post-90751246031142700472009-08-20T13:33:00.001-03:002009-08-20T13:33:58.212-03:00Marina Silva sai do PT após 30 anos de militância<object width="480" height="392"><param value="http://video.globo.com/Portal/videos/cda/player/player.swf" name="movie" /><param value="high" name="quality" /><param value="midiaId=1107567&autoStart=false&width=480&height=392" name="FlashVars" /><embed width="480" height="392" flashvars="midiaId=1107567&autoStart=false&width=480&height=392" type="application/x-shockwave-flash" quality="high" src="http://video.globo.com/Portal/videos/cda/player/player.swf"></embed></object><div class="blogger-post-footer">www.consciencia.net</div>Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-20949325.post-69109942000996353672009-03-16T09:03:00.001-03:002009-03-16T09:03:55.893-03:00Ecologia econômica<p>16/3/2009</p> <div class="text"> <p><b>Por Thiago Romero</b></p> <p><b>Agência FAPESP</b> – “Economia e ecologia são duas áreas que nunca estiveram tão próximas como nos dias atuais. Apesar da crise nos mercados financeiros, países de todo o mundo jamais observaram um crescimento econômico tão grande como nos últimos 20 anos, acompanhado por um aumento dramático da população mundial, que chegou a mais de 6 bilhões de pessoas.”</p> <p>As palavras do secretário executivo do Ministério do Meio Ambiente da Alemanha, Matthias Machnig, ditas durante o Congresso Ecogerma 2009, na semana passada, refletiram a urgência atribuída por cientistas, gestores públicos e empresários à busca de tecnologias e soluções sustentáveis para a redução dos efeitos das mudanças climáticas no mundo.</p> <p>O evento, que ocorreu em São Paulo, foi promovido pela Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha. Segundo Machnig, os problemas do mundo contemporâneo convergem para o fato de que a maior parte da população vive em sociedades industrializadas, consumindo altas quantidades de energia de diferentes fontes e esgotando os recursos do solo usado para a produção de alimentos.</p> <p>“Tudo indica que, depois que a crise passar, o crescimento populacional e econômico mundial continuará. Isso nos faz concluir que a ecologia será a economia do século 21. As tecnologias verdes serão um dos maiores impulsionadores da recuperação econômica dos próximos anos”, disse na conferência <i>Greening the economy: inovação como chave para o desenvolvimento sustentável</i>.</p> <p>Nesse cenário, Machnig estima que os serviços ecológicos estarão cada vez mais próximos da economia. As emissões anuais de dióxido de carbono, segundo citou, chegaram ao patamar dos 28 bilhões de toneladas e estimativas indicam que, em 2050, serão pelo menos 60 bilhões de toneladas emitidas na atmosfera.</p> <p>“Uma das metas necessárias para a estabilização climática é a redução de 50% das emissões globais até 2050, mesmo sabendo que até lá a população mundial será maior e, provavelmente, teremos mais indústrias. Por isso, também estamos convencido de que a única saída para atingir as metas ambientais é o início de uma terceira revolução industrial, que garanta a redução drástica do consumo energético nos próximos anos”, disse.</p> <p>Para Machnig, essa terceira revolução industrial deveria ser subsidiada, em um primeiro momento, pelo investimento maciço em novas tecnologias para redução das emissões de gases poluentes, acompanhada pela aceleração dos esforços mundiais em pesquisa e desenvolvimento para a identificação de inovações na área.</p> <p>“Dispositivos inteligentes em veículos e edificações, por exemplo, devem não apenas consumir menos energia em curto prazo como também promover a redução das emissões dos gases. As empresas precisam aumentar a competitividade sendo mais amigáveis com o meio ambiente”, alertou.</p> <p>“Mas essa terceira revolução industrial também só será viável se as empresas conseguirem garantir os empregos, sem deixar de transformar as soluções na área energética em novos problemas sociais. Sairão na frente as empresas que conseguirem ver oportunidades de negócio nessas mudanças de paradigmas ambientais, econômicos e de emprego”, indicou.<br /> <br /></p> </div><div class="blogger-post-footer">www.consciencia.net</div>Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-20949325.post-65165365745217446652008-10-07T08:01:00.000-03:002008-10-07T08:08:22.678-03:00Desinfetantes deixam bactérias mais fortes6/10/2008 <div class="text"> <p><b>Agência FAPESP –</b> Produtos químicos usados para matar bactérias podem estar fazendo o contrário, deixando os microrganismos ainda mais resistentes. A afirmação é de um estudo publicado na edição de outubro da revista <i>Microbiology</i>.</p> <p>Segundo a pesquisa, pequenos níveis dessas substâncias, chamadas biocidas, podem fazer com que a potencialmente letal bactéria <i>Staphylococcus aureus</i> se torne mais resistente à ação de antibióticos.</p> <p>Biocidas são usados em desinfetantes e antissépticos para eliminar micróbios. São comumente empregados na limpeza doméstica, em hospitais, na esterilização de equipamentos médicos e na descontaminação da pele antes de cirurgias.</p> <p>A pesquisa destaca que se tais produtos forem usados em níveis corretos eles matam bactérias e outros microrganismos. Entretanto, se níveis inferiores aos indicados forem utilizados, os micróbios podem sobreviver, tornando-se resistentes à aplicação.</p> <p>“Bactérias como o <i>Staphylococcus aureus</i> produzem proteínas capazes de retirar substâncias químicas tóxicas da célula, de modo a interferir com seus efeitos antibactericidas. É um processo que remove antibióticos da célula e torna as bactérias mais resistentes a essas substâncias”, disse Glenn Kaatz, do Centro Médico do Departamento de Assuntos de Veteranos nos Estados Unidos.</p> <p>Os pesquisadores expuseram amostras de <i>S. aureus</i> retiradas do sangue de pacientes a baixas concentrações de diversos biocidas usados freqüentemente em hospitais. Ao analisar o efeito da exposição, identificaram a produção de mutantes das bactérias com a chamada bomba de efluxo mais desenvolvida, ou seja, com maior fluxo de remoção de toxinas do que o normal.</p> <p>Segundo eles, se bactérias que vivem em ambientes protegidos são expostas repetidamente a biocidas, por exemplo, durante a atividade de limpeza, elas podem desenvolver resistência a desinfetantes ou, em outros casos, a antibióticos. Estudos anteriores apontaram que tais bactérias contribuem para infecções hospitalares.</p> <p>“Estamos tentando desenvolver inibidores de bombas de efluxo. Inibidores eficientes poderão reduzir a probabilidade da emergência de novos mecanismos de resistência nas bactérias. Infelizmente os métodos atuais não funcionam eficientemente com uma ampla gama de patógenos, o que não os torna ideais para prevenir a resistência”, disse Kaatz.</p> <p>“Uma boa alternativa no futuro será a combinação de um inibidor de bomba de efluxo com um agente antimicrobiano, o que reduzirá a emergência de linhagens resistentes e seu impacto clínico”, apontou.</p> <p>O pesquisador destaca a importância do uso cuidadoso e adequado tanto de antibióticos como de biocidas que ainda não são reconhecidos pelas bombas de efluxo produzidas pelas bactérias.</p> <p>O artigo <i>Multidrug efflux pump overexpression in </i>Staphylococcus aureus<i> after single and multiple in vitro exposures to biocides and dyes</i>, de Glenn Kaatz e outros, pode ser lido por assinantes da <i>Microbiology</i> em <b><a target="_blank" href="http://mic.sgmjournals.org/">http://mic.sgmjournals.org</a></b>.<br /><br /></p> </div><div class="blogger-post-footer">www.consciencia.net</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-20949325.post-38612054304978915192008-05-12T13:13:00.000-03:002008-05-12T13:15:46.983-03:00No mundo, a era da comida barata ficou para trás, dizem especialistasMaio 12, 2008<br /><br />Aumento de custos como o de fertilizantes impede a queda nos preços<br /><br />O brasileiro já sente no bolso os efeitos da crise global dos alimentos: aqui e no resto do mundo, a era da comida barata ficou para trás. Os preços de alimentos como arroz, feijão, carne e óleo de soja recuperaram a alta, após mais de uma década de estabilidade no Brasil. E, segundo especialistas, tratase de um caminho sem volta.<br /><br />Por Fabiana Ribeiro e Luciana Rodrigues, do O Globo, 11/05/2008.<br /><br />Ou seja: o consumidor terá de se acostumar - e se adaptar - a um novo patamar de preços.<br /><br />- Há produtos que não sofriam aumentos há 15 anos.<br /><br />Frango a R$ 1 vai ficar na memória do brasileiro - disse José de Sousa, presidente da Bolsa de Gêneros Alimentícios do Rio. O presidente da Associação dos Supermercados do Estado do Rio (Asserj), Aylton Fornari, lembra que o consumo interno de alimentos está muito próximo da produção. Caso do feijão: serão 3,4 milhões de toneladas em 2008, segundo o IBGE - quase o mesmo volume consumido pelos brasileiros.<br /><br />- O encarecimento começou com algumas commodities, num claro reflexo de uma economia globalizada. Mas esse movimento se ampliou entre os alimentos - disse Fornari, acrescentando que as expectativas são positivas para as próximas safras de grãos, o que pode ajudar a controlar os preços nos próximos meses.<br /><br />Nos últimos dois anos, os preços dos alimentos em dólar subiram 60% no mercado mundial, lembra Geraldo Barros, da Esalq/USP. Ele destaca que o Brasil sofreu bem menos porque, nesse mesmo período, o dólar caiu 18% frente ao real.<br /><br />Fertilizantes subiram até 100% em dólar Mesmo que o Brasil amplie o plantio, não haverá espaço para queda significativa de preços, aqui e no mundo, porque os custos de produção aumentaram muito, afirma Anderson Gomes, da consultoria Céleres. Os fertilizantes, em alguns casos, subiram 100% em dólar no mercado brasileiro. É conseqüência direta da alta do petróleo: a produção desses insumos é muito intensiva em energia, explica Gomes. E uma ampliação na oferta de fertilizantes não significaria queda nos preços: - Fertilizantes são recursos minerais, escassos. Quanto mais se usa, mais caro fica o custo de produção, porque é preciso ir mais fundo nas minas. Na cadeia de defensivos químicos, quando o petróleo sobe, o impacto é imediato - diz Galvão.<br /><br />Mauro Lopes, da FGV, lembra que toda a cadeia agrícola está cada vez mais associada ao preço do petróleo. Ele ressalta que a agricultura brasileira roda a diesel: - E quem paga a conta acaba sendo o consumidor. Há, sem dúvida, um clima de pânico. Nos EUA, as donas de casa estocam arroz, mesmo num país onde arroz não é muito consumido.<br /><br />Lopes pondera, no entanto, que os preços brasileiros não estão nos níveis europeus: - Na França, cortes nobres como faux filet, entrecôte e rumsteck custam 21,95 euros o quilo. O quilo do carro Audi A3 vale bem menos do que isso.<br /><br />Barros, da USP, explica que houve uma mudança de preços relativos, e os consumidores terão que se habituar a gastar mais com alimentos e menos com outros bens.<br /><br />Consumidor muda hábitos para lidar com preços altos Segundo Mauro Andreazzi, gerente de pesquisas agrícolas do IBGE, o comportamento recente dos preços no Brasil reflete o desconforto em relação a oferta e demanda no país. Ele cita o arroz, cuja produção está abaixo do consumo.<br /><br />- No momento, os estoques mundiais estão baixos. Mas o cenário pode melhorar: o preço mais alto estimula o aumento de produção e, em seguida, preços melhores para o consumidor.<br /><br />Arroz, óleo de soja e carne encareceram a lista de compras da artesã Maria da Graça Matias, que gasta cerca de R$ 200 em alimentos por mês. A nova era provocou novos hábitos.<br /><br />- Antigamente eu comprava pensando também na qualidade. Tenho usado muito macarrão para não ficar só no arroz. Mas está tudo tão caro que até substituir fica difícil. Tenho trocado carne por salsicha, para não gastar muito.<br /><br />Diante de preços salgados, os especialistas não recomendam fazer estoques em casa. O consumidor pode fazer substituições - como trocar o arroz pela batata - ou mesmo reduzir o consumo de alguns itens.<br /><br />Mesa mais cara<br /><br />PRODUÇÃO E CONSUMO NO BRASIL<br /><br />AUMENTO DOS CUSTOS<br /><br />Entre abril de 2007 e abril de 2008<br /><br />A agricultura depende muito de diesel. Para produzir uma safra com 1 tonelada, são consumidos 300 litros de diesel. Além disso, a produção de fertilizantes é intensiva em energia e, por isso, sobe proporcionalmente à alta do petróleo<br /><br />Entre 2002 e 2008<br /><br />Uma colheitadeira, que custava 5 mil sacas de soja em 2002, hoje custa mais de 10 mil sacas<br /><br />Um trator, que custava 1,3 mil sacas de soja, hoje custa mais de 3 mil sacas<br /><br />ESTOQUES MUNDIAIS BAIXOS<br /><br />O mundo tem apenas 13% do consumo em estoque Apenas 19% do consumo de soja Apenas 16% do consumo de trigo<div class="blogger-post-footer">www.consciencia.net</div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-20949325.post-40452109734455095952008-04-30T08:10:00.000-03:002008-04-30T08:11:47.395-03:00A era dos biocombustíveis<span class="newstit2"></span><span class="newstexto1"></span><span class="boletimdata1">30/04/2008 </span><br /> <span class="newstexto1"> <br /> </span><span class="boletimtexto3"> <b>Por Fábio de Castro</b> <p> <b>Agência FAPESP</b> – Com a era dos combustíveis fósseis chegando ao fim, o nível atual de conhecimentos biológicos pode levar à construção de uma “biocivilização moderna de alta produtividade”, na qual o Brasil pode se tornar um ator da primeira importância, de acordo com o economista Ignacy Sachs, professor emérito da École des Hautes Études en Sciences Sociales (Paris). </p><p>Mas, segundo ele, nada disso acontecerá sem determinadas políticas públicas que sejam capazes de construir sistemas integrados de produção de alimentos e energia com base na agricultura familiar. </p><p> Sachs apresentou uma palestra, na última segunda-feira (28/4), na segunda sessão do ciclo <b><i><a href="http://iptv.usp.br/overmedia/home.jsp" target="_blank">Impactos socioambientais dos biocombustíveis</a></i></b>, realizado na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (USP). </p><p>O professor, naturalizado francês, nasceu na Polônia e se formou em economia no Rio de Janeiro, onde sua família se refugiou durante a Segunda Guerra Mundial. O evento foi promovido pelo Núcleo de Economia Socioambiental (Nesa) e pelo Núcleo de Estudos Regionais e Urbanos (Nereus), ambos da USP. </p><p>De acordo com Sachs, o debate sobre os biocombustíveis se insere numa discussão mais ampla a respeito daquilo que ele define como “a biocivilização moderna”. </p><p>“A biomassa pode ser alimento, ração animal, adubo verde e material de construção, além de ser matéria-prima para fármacos, cosméticos e para a química verde, que produzirá um leque cada vez maior de produtos. O conceito de biorrefinaria irá se firmar à imagem do que representou a refinaria de petróleo”, disse Sachs. </p><p>Sachs defende a produção de biocombustíveis privilegiando o uso de áreas desmatadas e, no caso brasileiro, principalmente das pastagens degradadas. “Temos que parar de raciocinar por justaposição de cadeias de produção, imaginando separação total de áreas para etanol, biodesel, grãos e gado. Temos que pensar mais seriamente em sistemas integrados de produção de alimentos e energia”, afirmou. </p><p>De acordo com Sachs, no entanto, para que essa biocivilização seja construída, as políticas públicas precisarão ser reorientadas de uma forma que permita solucionar, ao mesmo tempo, os problemas sociais e ambientais. </p><p> “O desafio que se coloca é atacar simultaneamente o problema ambiental e o problema do déficit crônico de oportunidades de trabalho decente e as desigualdades sociais. Se não partirmos para um ciclo de desenvolvimento com base na agricultura familiar, o que teremos não será essa biocivilização, mas uma produção de agroenergia amplamente mecanizada e favelas apinhadas de ex-agricultores”, declarou.<br /><br /><br /> <b>Políticas públicas necessárias</b> </p><p>As políticas públicas necessárias, segundo Sachs, incluem cinco instrumentos principais: a implantação de um zoneamento ecológico-econômico, as certificações sociais e ambientais, a intensa pesquisa científica, a discriminação positiva do agricultor familiar e, por último, a reorganização dos mercados internacionais. </p><p>“A questão do zoneamento ecológico-econômico, necessário nas diferentes áreas de produção do país, liga-se ao reordenamento da estrutura fundiária e ao combate à informalidade e à ilegalidade que predominam”, afirmou. </p><p>Sachs observa que a certificação socioambiental, que, segundo ele deve, ser exigida também para o mercado interno, tem um obstáculo nos custos, já que os pequenos produtores não podem arcar com esses mecanismos. “Teremos que discutir até que ponto o Estado poderá co-financiar esse produtor”, disse. </p><p>A pesquisa científica, segundo o economista, deve se concentrar numa questão crucial: até onde se pode avançar no aproveitamento da energia solar pela fotossíntese. “É fundamental que o Brasil tenha uma posição bem documentada sobre seu potencial fotossintético. É preciso também investigar de forma mais sistemática os potenciais da biodiversidade e estudar sistemas integrados de produção alimentar e energética adaptados aos diferentes biomas”, disse. </p><p>A política de discriminação positiva do agricultor familiar, segundo Sachs, consiste num feixe de políticas públicas que abrangem desde educação e assistência técnica permanente, até linhas de crédito específicas e acesso aos mercados. “Seria preciso também desenvolver de uma vez por todas a idéia de reorganizar os mercados internacionais conectando as produções dos países em desenvolvimento”, afirmou. </p><p>Para o economista, a produção de biocombustíveis não terá impacto no acesso aos alimentos. “Não discuto o fato de que, com o encarecimento dos alimentos, a situação dos mais pobres vai ficar mais difícil. Mas é risível atribuir o problema da fome à insuficiência de oferta. Sabemos que o problema não é esse e sim a falta de poder aquisitivo. Os biocombustíveis não são o vilão. Ao contrário, poderiam ser um instrumento essencial para tirar os países da insegurança alimentar e energética”, disse. </p><p>Não se pode, no entanto, pensar que o problema da energia enfrentado pelo planeta possa ser resolvido com a simples substituição de combustíveis, segundo Sachs. “Temos que colocar em primeiro plano o tema da mudança de paradigma energético: outro perfil de demanda energética, que nos remeterá a um debate complexo e decisivo sobre estilos de vida e de desenvolvimento”, afirmou.<br /></p></span><div class="blogger-post-footer">www.consciencia.net</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-20949325.post-83386710346779873312008-04-29T14:48:00.000-03:002008-04-29T14:49:21.306-03:00A estória das coisas<embed id="VideoPlayback" style="width:400px;height:326px" flashvars="" src="http://video.google.com/googleplayer.swf?docid=-3412294239230716755&hl=en" type="application/x-shockwave-flash"></embed><div class="blogger-post-footer">www.consciencia.net</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-20949325.post-11379512650775331052008-04-12T21:04:00.000-03:002008-04-12T21:05:12.830-03:00A crise financeira é pouco diante da crise alimentar mundialOs altos preços dos alimentos, a escassez e a especulação estão provocando duros conflitos políticos. E tudo indica que estamos na presença de um fenômeno global, grave e sem precedentes, escreve Moisés Naím em artigo publicado no El País, 06-04-2008. A tradução é do Cepat.<br /><br />O preço internacional do arroz disparou. Num único dia subiu 10%; nas últimas duas semanas, 50%. Nem sequer em épocas de guerra foi tão caro. Basta recordar que o arroz é parte fundamental da dieta diária de três milhões de pessoas para que os problemas do setor financeiro ou do imobiliário pareçam uma distração menor.<br /><br />Os preços do arroz subiram porque tanto os países produtores como os consumidores entraram em pânico. Diante de um possível desabastecimento, os países importadores de arroz aumentaram drasticamente suas compras. E os países produtores, preocupados com a possibilidade de deixar sua população sem arroz, limitaram suas exportações. A combinação de compras nervosas e a monopolização preventiva levou os preços à estratosfera.<br /><br />E não é só o arroz; é o preço dos alimentos em geral. O problema afeta a todos, mas infelizmente, e como sempre, mais os pobres. No Egito, há desabastecimento de pão. Os preços internacionais do trigo duplicaram no último ano e os controles de preços e subsídios governamentais fazem com que o pão subsidiado, em vez de chegar aos pobres, seja vendido mais caro no mercado negro. Ao menos seis pessoas foram mortas asfixiadas pela multidão ou apunhaladas ao tentarem furar as filas para o pão.<br /><br />A fome generalizada está voltando a fazer parte da vida de milhões de africanos. Mas agora, em vez de afetar as populações rurais e isoladas, está acontecendo nas cidades. Na Argentina, onde a carne é tão importante quanto o pão no Egito ou o arroz na Ásia, há falta de bife. Em todas as partes os altos custos dos alimentos, a escassez, a monopolização e a especulação estão ocasionando duros conflitos políticos, conflitos entre produtores e consumidores, entre o campo e as cidades e entre países exportadores e importadores. A classe média dos países ricos também se vê afetada.<br /><br />Evidentemente, estamos na presença de um fenômeno global, grave e sem precedentes.<br /><br />A fome é uma experiência muito antiga. As fomes aparecem na narrativa de todas as religiões. Mas a atual precariedade do sistema alimentar mundial tem causas muito modernas que incluem tanto grandes sucessos governamentais como importantes fracassos; avanços científicos milagrosos e estancamento tecnológico, o uso do mercado para solucionar problemas e a incapacidade para intervir adequadamente quando este falha.<br /><br />Uma parte do recente aumento dos preços dos alimentos se deve a um fabuloso e recente triunfo da humanidade: mais pessoas do que nunca podem comer três vezes ao dia. Brasil, Vietnã, Turquia, China e Índia são apenas alguns dos países onde milhões de pessoas hoje comem mais e melhor. As revoluções científicas aumentaram a produtividade agrícola e provavelmente voltarão a fazê-lo outra vez. Se a produção de alimentos aumentou muitíssimo, não foi tão rapidamente quanto o consumo; daí os aumentos dos preços.<br /><br />Mas, há outros fatores que inibem o crescimento da produção. Um fator novo é a mudança climática. A produção de arroz na Ásia se viu afetada por um padrão irregular de secas e chuvas torrenciais. Em outros países, os ciclos de colheita estão se encurtando e as mudanças de temperatura dão origem a novas pragas. O alto preço do petróleo colocou na moda os biocombustíveis. Para os agricultores, agora se torna mais lucrativo produzir milho para encher os tanques dos carros do que para encher estômagos. O aumento do preço do milho estimula a demanda e os preços de outros cereais. E produz manifestações de rua no México.<br /><br />Mas o que mais determina a produção mundial de alimentos são as políticas governamentais. E estas políticas favorecem os produtores, enquanto seus custos repercutem nos consumidores. Em todos os países, o lobby agrícola está melhor organizado, tem mais dinheiro e é politicamente mais influente que os consumidores de alimentos que, paradoxalmente, somos todos nós. Isto explica o surrealista e ineficiente emaranhado de tarifas, subsídios, controles, estímulos e regras que molda e corrompe a atividade agrícola e o comércio mundial de alimentos.<br /><br />A boa notícia é que a crise alimentar mundial torna cada vez mais onerosas e insustentáveis muitas das distorções e obstáculos que existem atualmente.<br /><br />(www.ecodebate.com.br) publicado pelo IHU On-line, 10/04/2008 [IHU On-line é publicado pelo Instituto Humanitas Unisinos - IHU, da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos, em São Leopoldo, RS.]<div class="blogger-post-footer">www.consciencia.net</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-20949325.post-14268859801430758162008-04-08T10:25:00.001-03:002008-04-08T10:31:11.506-03:00Estudo revela complexidade do trabalho na agricultura orgânicaVia Ecodebate: Agricultura orgânica vem crescendo e ganhando mercado no Brasil e já é praticada em mais de 120 países. Aqui, chegam a 15 mil os produtores, com 90% das unidades de produção do tipo familiar e 10% do tipo empresarial. Prosperam no mesmo ritmo os estudos sobre a agricultura orgânica focando seus aspectos ecológicos, econômicos e sociais, elegendo-a como alternativa para o desenvolvimento sustentável. Entretanto, ainda são escassas as informações referentes, propriamente, ao trabalho deste agricultor. Por Luiz Sugimoto, do Jornal da <a href="http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/marco2008/ju390pag05.html">UNICAMP</a>.<br /><br />Gestores sugerem pesquisas à academia<br /><br />Sandra Francisca Bezerra Gemma, enfermeira do trabalho especializada em ergonomia, está entre os primeiros pesquisadores a olhar a agricultura orgânica pelo viés de quem a pratica. Complexidade e agricultura: organização e análise ergonômica do trabalho na agricultura orgânica é o título da tese de doutorado que ela apresentou na Faculdade de Engenharia Agrícola (Feagri) da Unicamp, com a orientação do professor Mauro José Andrade Tereso e co-orientação do professor Roberto Funes Abrahão.<br /><br />Em sua pesquisa de mestrado, a autora já havia destacado a predominância das tarefas manuais neste segmento agrícola, devido principalmente à eliminação do uso de agrotóxicos. Agora, no doutorado, ela acompanhou a intensa atividade dos gestores de unidades de produção em municípios da região de Campinas. “Tendo atuado por vários anos na indústria e no setor de serviços, conhecer a agricultura a partir da ótica dos agricultores foi um desafio extremamente interessante”.<br /><br />A tese discorre sobre a complexidade do trabalho na agricultura orgânica, por incorporar preceitos ecológicos, econômicos e sociais de sustentabilidade. “Muitos autores afirmam que questões ecológicas e econômicas são conflitantes na maior parte das vezes. Mas é o gestor quem precisa traduzir esses preceitos em práticas agrícolas, zelando para que a unidade de produção seja viável economicamente, sustentável ecologicamente e, além de tudo, justa socialmente”.<br /><br />Num levantamento em dez propriedades, Sandra Gemma registrou a média de 39 itens de produção, sendo que algumas superam os 80 itens. “Trata-se de um macro sistema a ser gerenciado, pois boa parte das unidades tem associada a produção animal (ovos, leite, mel) e processa produtos como geléias, compotas, polpas de frutas, queijos, manteiga, iogurte. Cerca de 40% delas ainda mantêm um segmento de serviços, com turismo rural, recepção a estudantes, cursos e eventos ligados a agricultura orgânica”.<br /><br />A capacidade de cada trabalhador em cultivar dezenas de espécies, artesanalmente, impressionou a enfermeira desde o mestrado. Ela também ouviu as queixas, sobretudo em relação a tarefas manuais, movimentos repetitivos, posições incômodas, dores nas costas, exposição a intempéries. “São problemas comuns no trabalho agrícola, mas que podem se agravar ou se tornar mais freqüentes na agricultura orgânica”.<br /><br />As ervas daninhas da horta, por exemplo, na agricultura convencional são eliminadas com herbicidas. Na agricultura orgânica, elas são arrancadas manualmente. “Outra atividade repetitiva e desgastante é o ensacamento de frutas no pé, como da goiaba, embrulhada uma a uma para protegê-la de doenças e pragas. Muitas vezes, esse trabalho é feito em cima de escada e em terreno inclinado, com os braços esticados acima da cabeça”.<br /><br />Saber tácito – Na estrutura predominantemente familiar (quando há empregados, são poucos) destaca-se a figura do gestor, objeto central do estudo de Sandra Gemma. “Ele deve ter um olhar clínico sobre o agroecossistema (terra, clima, água, policultivos, animais) e suas interações. É um conhecimento chamado de saber tácito, desenvolvido no cotidiano do trabalho. Se na agricultura convencional existe um receituário pronto, na orgânica cada unidade deve ser vista e cuidada como um ser vivo”.<br /><br />Ao gestor cabe tomar uma série de decisões relacionadas com os múltiplos cultivos, desde o preparo do solo e o plantio, passando pelos tratos culturais, a colheita, até o beneficiamento pós-colheita. “Ele se responsabiliza por tarefas de produção e ainda se incumbe de toda a parte administrativa, planejando e coordenando as diversas atividades, contratando pessoal e gerindo as finanças e o patrimônio familiar”.<br /><br />Além de planejar e executar a produção, o gestor tem de vendê-la, o que é mais um elemento de complexidade em seu trabalho. “A maior parte dos gestores mantém vários clientes: o consumidor da feira, as redes de supermercados, os lojistas e aqueles que compram pela Internet, entre outros. Um dos entrevistados possui mais de cem clientes de naturezas diversas”.<br /><br />A pesquisadora lembra que os produtos da agricultura orgânica devem ser certificados para comercialização, o que leva o gestor a cuidar do atendimento à prescrição das certificadoras, cujas normas equivalem, grosso modo, aos de programas ISO para empresas. “Além da certificação, ele deve lidar também com a legislação ambiental, pois outra tarefa importante é a de reflorestamento e recuperação da mata ciliar”.<br /><br />Complexidade – Sandra Gemma limitou a primeira parte da pesquisa a duas unidades de produção, em Itu e Jarinu, simplesmente por que outros gestores não puderam recebê-la devido à carga de trabalho. Ainda assim, por dez meses, teve de recorrer mais à observação direta do que a entrevistas com os dois produtores, até reunir conhecimentos para elaborar um questionário destinado a outros proprietários, em Santo Antonio de Posse, Jaguariúna, Paulínia, Valinhos, Serra Negra e Indaiatuba.<br /><br />“O trabalho do gestor é vital para a produção orgânica, já que tudo é arquitetado por ele. Mesmo que para o observador seja difícil saber tudo o que contém a ‘caixa preta’, procuramos ver o que ele faz, por que faz, como faz e, principalmente, quais são as estratégias que desenvolve para superar as dificuldades”, explica a pesquisadora.<br /><br />Daí, a tese de doutorado estar fundamentada na Teoria da Complexidade, de Edgar Morin, segundo a qual a organização vai sendo construída constantemente, através da ordem, da desordem e da interação. A cada dia surgem novos desafios, que exigem capacidade de improvisação. “É exatamente o que vimos: o agricultor lidando com uma diversidade enorme de cultivos, em ambiente de pouca tecnologia e conhecimento”.<br /><br />A grande demanda por pesquisas na agricultura orgânica, conforme ressalta a autora, é um desafio para a academia. “Os produtores pedem o desenvolvimento de variedades de plantas adaptadas para manejo orgânico, técnicas de controle de pragas e doenças (em plantas e animais), estudos que favoreçam a logística de comercialização e um herbicida orgânico para que não precisem arrancar ervas daninhas com as mãos”.<br /><br />Sem estresse – A saúde física e mental demonstrada pelos produtores, apesar do trabalho excessivo e das dificuldades para sustentar a atividade, é um tema que mereceria outra tese, na opinião de Sandra Gemma. “Afora algumas queixas de dores, não encontrei ninguém incapacitado ou com problemas crônicos. Poderíamos tentar descobrir por que, havendo tanto risco, essas pessoas adoecem tão pouco”.<br /><br />A multiplicidade de tarefas e a possibilidade de gerenciar o próprio tempo, pausando o trabalho quando há dor ou cansaço, são fatores que contribuem para evitar a sobrecarga. No entanto, a impressão da pesquisadora é de que a força maior vem do significado que eles atribuem ao próprio trabalho.<br /><br />“Os produtores encaram os seus desafios como nobres, têm orgulho do que fazem. Sentem-se comprometidos com o meio ambiente e a saúde das pessoas. Acho que a ergonomia pode contribuir para aprimorar a produção orgânica, na tentativa de que ela também carregue em si as bases para um trabalho humano mais sustentável na agricultura”, finaliza.<br /><br />Alguns dados no Brasil e no mundo<br /><br />Os países com as maiores áreas cultivadas organicamente são a Austrália (11,8 milhões de hectares), Argentina (3,1 milhões), China (2,3 milhões) e EUA (1,6 milhão).<br /><br />O Brasil vem na 6ª posição mundial, com 842 mil hectares (o triplo da área ocupada em 2001), e a 2ª posição na América Latina, atrás da Argentina.<br /><br />Os países com maior número de produtores são México (83.174), Itália (44.733), Uganda (40.000), Sri Lanka (35.000) e Filipinas (34.990); o Brasil ocupa a 14ª posição (15.000).<br /><br />O Brasil evoluiu de 50.000 hectares sob manejo orgânico com produção certificada em 2000, para 841.769 hectares em 2004, o que representa um crescimento de 1.583%.<br /><br />As grandes unidades brasileiras (com mais de 100 hectares) se destacam na produção de frutas (manga e uva), além de cana-de-açúcar, café, soja e milho.<br /><br />Atualmente, começa a despontar a pecuária orgânica em áreas extensivas. No país, o total de bovinos que estão em conversão para o manejo orgânico chega a 600.000 animais.<br /><br />Pesquisa mundial aponta para cerca de 31 milhões de hectares cultivados organicamente, por 634 mil agricultores, sendo que a Oceania detém 39% da área agrícola, seguida pela Europa com 23% e América Latina com 19%<div class="blogger-post-footer">www.consciencia.net</div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-20949325.post-17406894029833756202008-03-14T16:01:00.000-03:002008-03-14T16:03:21.502-03:0010 Reasons Why Organic Can Feed the WorldEd Hamer and Mark Anslow<br />The Ecologist, March 2008<br /><br />Can organic farming feed the world? Ed Hamer and Mark Anslow say yes, but we must farm and eat differently<br /><br />1. Yield<br /><br />Switching to organic farming would have different effects according to where in the world you live and how you currently farm. Studies show that the less industrialised world stands to benefit the most. In southern Brazil, maize and wheat yields doubled on farms that changed to green manures and nitrogen fixing leguminous vegetables instead of chemical fertilisers. In Mexico, coffee-growers who chose to move to fully organic production methods saw increases of 50 per cent in the weight of beans they harvested. In fact, in an analysis of more than 286 organic conversions in 57 countries, the average yield increase was found to be an impressive 64 per cent.<br /><br />The situation is more complex in the industrialised world, where farms are large, intensive facilities, and opinions are divided on how organic yields would compare. Research by the University of Essex in 1999 found that, although yields on US farms that converted to organic initially dropped by between 10 and 15 per cent, they soon recovered, and the farms became more productive than their all-chemical counterparts. In the UK, however, a study by the Elm Farm Research Centre predicted that a national transition to all-organic farming would see cereal, rapeseed and sugar beet yields fall by between 30 and 60 per cent. Even the Soil Association admits that, on average in the UK, organic yields are 30 per cent lower than non-organic.<br /><br />So can we hope to feed ourselves organically in the British Isles and Northern Europe? An analysis by former Ecologist editor Simon Fairlie in The Land journal suggests that we can, but only if we are prepared to rethink our diet and farming practices. In Fairlie's scenario, each of the UK's 60 million citizens could have organic cereals, potatoes, sugar, vegetables and fruit, fish, pork, chicken and beef, as well as wool and flax for clothes and biomass crops for heating. To achieve this we'd each have to cut down to around 230g of beef (1/2lb), compared to an average of 630g (11/2lb) today, 252g of pork/bacon, 210g of chicken and just under 4kg (9lb) of dairy produce each week - considerably more than the country enjoyed in 1945. We would probably need to supplement our diet with homegrown vegetables, save our food scraps as livestock feed and reform the sewage system to use our waste as an organic fertiliser.<br /><br />2. Energy<br /><br />Currently, we use around 10 calories of fossil energy to produce one calorie of food energy. In a fuel-scarce future, which experts think could arrive as early as 2012, such numbers simply won't stack up. Studies by the Department for Environment, Food and Rural affairs over the past three years have shown that, on average, organically grown crops use 25 per cent less energy than their chemical cousins. Certain crops achieve even better reductions, including organic leeks (58 per cent less energy) and broccoli (49 per cent less energy).<br /><br />When these savings are combined with stringent energy conservation and local distribution and consumption (such as organic box schemes), energy-use dwindles to a fraction of that needed for an intensive, centralised food system. A study by the University of Surrey shows that food from Tolhurst Organic Produce, a smallholding in Berkshire, which supplies 400 households with vegetable boxes, uses 90 per cent less energy than if non-organic produce had been delivered and bought in a supermarket.<br /><br />Far from being simply 'energy-lite', however, organic farms have the potential to become self-sufficient in energy - or even to become energy exporters. The 'Dream Farm' model, first proposed by Mauritius-born agroscientist George Chan, sees farms feeding manure and waste from livestock and crops into biodigesters, which convert it into a methane-rich gas to be used for creating heat and electricity. The residue from these biodigesters is a crumbly, nutrient-rich fertiliser, which can be spread on soil to increase crop yields or further digested by algae and used as a fish or animal feed.<br /><br />3. Greenhouse gas emissions and climate change<br /><br />Despite organic farming's low-energy methods, it is not in reducing demand for power that the techniques stand to make the biggest savings in greenhouse gas emissions. The production of ammonium nitrate fertiliser, which is indispensable to conventional farming, produces vast quantities of nitrous oxide - a greenhouse gas with a global warming potential some 320 times greater than that of CO2. In fact, the production of one tonne of ammonium nitrate creates 6.7 tonnes of greenhouse gases (CO2e), and was responsible for around 10 per cent of all industrial greenhouse gas emissions in Europe in 2003.<br /><br />The techniques used in organic agriculture to enhance soil fertility in turn encourage crops to develop deeper roots, which increase the amount of organic matter in the soil, locking up carbon underground and keeping it out of the atmosphere. The opposite happens in conventional farming: high quantities of artificially supplied nutrients encourage quick growth and shallow roots. A study published in 1995 in the journal Ecological Applications found that levels of carbon in the soils of organic farms in California were as much as 28 per cent higher as a result. And research by the Rodale Institute shows that if the US were to convert all its corn and soybean fields to organic methods, the amount of carbon that could be stored in the soil would equal 73 per cent of the country's Kyoto targets for CO2 reduction.<br /><br />Organic farming might also go some way towards salvaging the reputation of the cow, demonised in 2007 as a major source of methane at both ends of its digestive tract. There's no doubt that this is a problem: estimates put global methane emissions from ruminant livestock at around 80 million tonnes a year, equivalent to around two billion tonnes of CO2, or close to the annual CO2 output of Russia and the UK combined. But by changing the pasturage on which animals graze to legumes such as clover or birdsfoot trefoil (often grown anyway by organic farmers to improve soil nitrogen content), scientists at the Institute of Grassland and Environmental Research believe that methane emissions could be cut dramatically. Because the leguminous foliage is more digestible, bacteria in the cow's gut are less able to turn the fodder into methane. Cows also seem naturally to prefer eating birdsfoot trefoil to ordinary grass.<br /><br />4. Water use<br /><br />Agriculture is officially the most thirsty industry on the planet, consuming a staggering 72 per cent of all global freshwater at a time when the UN says 80 per cent of our water supplies are being overexploited. This hasn't always been the case. Traditionally, agricultural crops were restricted to those areas best suited to their physiology, with drought-tolerant species grown in the tropics and water-demanding crops in temperate regions. Global trade throughout the second half of the last century led to a worldwide production of grains dominated by a handful of high-yielding cereal crops, notably wheat, maize and rice. These thirsty cereals - the 'big three' - now account for more than half of the world's plant-based calories and 85 per cent of total grain production.<br /><br />Organic agriculture is different. Due to its emphasis on healthy soil structure, organic farming avoids many of the problems associated with compaction, erosion, salinisation and soil degradation, which are prevalent in intensive systems. Organic manures and green mulches are applied even before the crop is sown, leading to a process known as 'mineralisation' - literally the fixing of minerals in the soil. Mineralised organic matter, conspicuously absent from synthetic fertilisers, is one of the essential ingredients required physically and chemically to hold water on the land. Organic management also uses crop rotations, undersowing and mixed cropping to provide the soil with near-continuous cover. By contrast, conventional farm soils may be left uncovered for extended periods prior to sowing, and again following the harvest, leaving essential organic matter fully exposed to erosion by rain, wind and sunlight. In the US, a 25-year Rodale Institute experiment on climatic extremes found that, due to improved soil structure, organic systems consistently achieve higher yields during periods both of drought and flooding.<br /><br />5. Localisation<br /><br />The globalisation of our food supply, which gives us Peruvian apples in June and Spanish lettuces in February, has seen our food reduced to a commodity in an increasingly volatile global marketplace. Although year-round availability makes for good marketing in the eyes of the biggest retailers, the costs to the environment are immense. Friends of the Earth estimates that the average meal in the UK travels 1,000 miles from plot to plate. In 2005, Defra released a comprehensive report on food miles in the UK, which valued the direct environmental, social and economic costs of food transport in Britain at £9 billion each year. In addition, food transport accounted for more than 30 billion vehicle kilometres, 25 per cent of all HGV journeys and 19 million tonnes of carbon dioxide emissions in 2002 alone.<br /><br />The organic movement was born out of a commitment to provide local food for local people, and so it is logical that organic marketing encourages localisation through veg boxes, farm shops and stalls. Between 2005 and 2006, organic sales made through direct marketing outlets such as these increased by 53 per cent, from GBP95 to GBP146 million, more than double the sales growth experienced by the major supermarkets.<br /><br />As we enter an age of unprecedented food insecurity, it is essential that our consumption reflects not only what is desirable, but also what is ultimately sustainable. While the 'organic' label itself may inevitably be hijacked, 'organic and local' represents a solution with which the global players can simply never compete.<br /><br />6. Pesticides<br /><br />It is a shocking testimony to the power of the agrochemical industry that in the 45 years since Rachel Carson published her pesticide warning Silent Spring, the number of commercially available synthetic pesticides has risen from 22 to more than 450.<br /><br />According to the World Health Organization there are an estimated 20,000 accidental deaths worldwide each year from pesticide exposure and poisoning. More than 31 million kilograms of pesticide were applied to UK crops alone in 2005, 0.5 kilograms for every person in the country. A spiralling dependence on pesticides throughout recent decades has resulted in a catalogue of repercussions, including pest resistance, disease susceptibility, loss of natural biological controls and reduced nutrient-cycling.<br /><br />Organic farmers, on the other hand, believe that a healthy plant grown in a healthy soil will ultimately be more resistant to pest damage. Organic systems encourage a variety of natural methods to enhance soil and plant health, in turn reducing incidences of pests, weeds and disease.<br /><br />First and foremost, because organic plants grow comparatively slower than conventional varieties they have thicker cell walls, which provide a tougher natural barrier to pests. Rotations or 'break-crops', which are central to organic production, also provide a physical obstacle to pest and disease lifecycles by removing crops from a given plot for extended periods. Organic systems also rely heavily on a rich agro-ecosystem in which many agricultural pests can be controlled by their natural predators.<br /><br />Inevitably, however, there are times when pestilence attacks are especially prolonged or virulent, and here permitted pesticides may be used. The use of organic pesticides is heavily regulated and the International Federation of Organic Agriculture Movements (IFOAM) requires specific criteria to be met before pesticide applications can be justified. There are in fact only four active ingredients permitted for use on organic crops: copper fungicides, restricted largely to potatoes and occasionally orchards; sulphur, used to control additional elements of fungal diseases; Retenone, a naturally occurring plant extract, and soft soap, derived from potassium soap and used to control aphids. Herbicides are entirely prohibited.<br /><br />7. Ecosystem impact<br /><br />Farmland accounts for 70 per cent of UK land mass, making it the single most influential enterprise affecting our wildlife. Incentives offered for intensification under the Common Agricultural Policy are largely responsible for negative ecosystem impacts over recent years. Since 1962, farmland bird numbers have declined by an average of 30 per cent. During the same period more than 192,000 kilometres of hedgerows have been removed, while 45 per cent of our ancient woodland has been converted to cropland.<br /><br />By contrast, organic farms actively encourage biodiversity in order to maintain soil fertility and aid natural pest control. Mixed farming systems ensure that a diversity of food and nesting sites are available throughout the year, compared with conventional farms where autumn sow crops leave little winter vegetation available. Organic production systems are designed to respect the balance observed in our natural ecosystems. It is widely accepted that controlling or suppressing one element of wildlife, even if it is a pest, will have unpredictable impacts on the rest of the food chain. Instead, organic producers regard a healthy ecosystem as essential to a healthy farm, rather than a barrier to production.<br /><br />In 2005, a report by English Nature and the RSPB on the impacts of organic farming on biodiversity reviewed more than 70 independent studies of flora, invertebrates, birds and mammals within organic and conventional farming systems. It concluded that biodiversity is enhanced at every level of the food chain under organic management practices, from soil micro-biota right through to farmland birds and the largest mammals.<br /><br />8. Nutritional benefits<br /><br />While an all-organic farming system might mean we'd have to make do with slightly less food than we're used to, research shows that we can rest assured it would be better for us. In 2001, a study in the Journal of Complementary Medicine found that organic crops contained higher levels of 21 essential nutrients than their conventionally grown counterparts, including iron, magnesium, phosphorus and vitamin C. The organic crops also contained lower levels of nitrates, which can be toxic to the body.<br /><br />Other studies have found significantly higher levels of vitamins - as well as polyphenols and antioxidants - in organic fruit and veg, all of which are thought to play a role in cancer-prevention within the body. Scientists have also been able to work out why organic farming produces more nutritious food. Avoiding chemical fertiliser reduces nitrates levels in the food; betterquality soil increases the availability of trace minerals, and reduced levels of pesticides mean that the plants' own immune systems grow stronger, producing higher levels of antioxidants. Slower rates of growth also mean that organic food frequently contains higher levels of dry mass, meaning that fruit and vegetables are less pumped up with water and so contain more nutrients by weight than intensively grown crops do.<br /><br />Milk from organically fed cows has been found to contain higher levels of nutrients in six separate studies, including omega-3 fatty acids, vitamin E, and beta-carotene, all of which can help prevent cancer. One experiment discovered that levels of omega-3 in organic milk were on average 68 per cent higher than in non-organic alternatives. But as well as giving us more of what we do need, organic food can help to give us less of what we don't. In 2000, the UN Food and Agriculture Organization (FAO) found that organically produced food had 'lower levels of pesticide and veterinary drug residues' than non-organic did. Although organic farmers are allowed to use antibiotics when absolutely necessary to treat disease, the routine use of the drugs in animal feed - common on intensive livestock farms - is forbidden. This means a shift to organic livestock farming could help tackle problems such as the emergence of antibiotic-resistant bacteria.<br /><br />9. Seed-saving<br /><br />Seeds are not simply a source of food; they are living testimony to more than 10,000 years of agricultural domestication. Tragically, however, they are a resource that has suffered unprecedented neglect. The UN FAO estimates that 75 per cent of the genetic diversity of agricultural crops has been lost over the past 100 years.<br /><br />Traditionally, farming communities have saved seeds year-on-year, both in order to save costs and to trade with their neighbours. As a result, seed varieties evolved in response to local climatic and seasonal conditions, leading to a wide variety of fruiting times, seed size, appearance and flavour. More importantly, this meant a constant updating process for the seed's genetic resistance to changing climatic conditions, new pests and diseases. By contrast, modern intensive agriculture depends on relatively few crops - only about 150 species are cultivated on any significant scale worldwide. This is the inheritance of the Green Revolution, which in the late 1950s perfected varieties Filial 1, or F1 seed technology, which produced hybrid seeds with specifically desirable genetic qualities. These new high-yield seeds were widely adopted, but because the genetic makeup of hybrid F1 seeds becomes diluted following the first harvest, the manufacturers ensured that farmers return for more seed year on year.<br /><br />With its emphasis on diversity, organic farming is somewhat cushioned from exploitation on this scale, but even Syngenta, the world's third-largest biotech company, now offers organic seed lines. Although seedsaving is not a prerequisite for organic production, the holistic nature of organics lends itself well to conserving seed. In support of this, the Heritage Seed Library, in Warwickshire, is a collection of more than 800 open-pollinated organic varieties, which have been carefully preserved by gardeners across the country. Although their seeds are not yet commercially available, the Library is at the forefront of addressing the alarming erosion of our agricultural diversity.<br /><br />Seed-saving and the development of local varieties must become a key component of organic farming, giving crops the potential to evolve in response to what could be rapidly changing climatic conditions. This will help agriculture keeps pace with climate change in the field, rather than in the laboratory.<br /><br />10. Job creation<br /><br />There is no doubt British farming is currently in crisis. With an average of 37 farmers leaving the land every day, there are now more prisoners behind bars in the UK than there are farmers in the fields. Although it has been slow, the decline in the rural labour force is a predictable consequence of the industrialisation of agriculture. A mere one per cent of the UK workforce is now employed in land-related enterprises, compared with 35 per cent at the turn of the last century.<br /><br />The implications of this decline are serious. A skilled agricultural workforce will be essential in order to maintain food security in the coming transition towards a new model of post-fossil fuel farming. Many of these skills have already been eroded through mechanisation and a move towards more specialised and intensive production systems. Organic farming is an exception to these trends. By its nature, organic production relies on labour-intensive management practices. Smaller, more diverse farming systems require a level of husbandry that is simply uneconomical at any other scale.<br /><br />Organic crops and livestock also demand specialist knowledge and regular monitoring in the absence of agrochemical controls. According to a 2006 report by the University of Essex, organic farming in the UK provides 32 per cent more jobs per farm than comparable non-organic farms. Interestingly, the report also concluded that the higher employment observed could not be replicated in non-organic farming through initiatives such as local marketing. Instead, the majority (81 per cent) of total employment on organic farms was created by the organic production system itself. The report estimates that 93,000 new jobs would be created if all farming in the UK were to convert to organic.<br /><br />Organic farming also accounts for more younger employees than any other sector in the industry. The average age of conventional UK farmers is now 56, yet organic farms increasingly attract a younger more enthusiastic workforce, people who view organics as the future of food production. It is for this next generation of farmers that Organic Futures, a campaign group set up by the Soil Association in 2007, is striving to provide a platform.<br /><br />Ed Hamer is a freelance journalist<br />Mark Anslow is the Ecologist's senior reporter<div class="blogger-post-footer">www.consciencia.net</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-20949325.post-88200903708072020242008-02-08T14:26:00.000-02:002008-02-08T14:28:38.320-02:00Celulose contribui para o aquecimento globalReportagem: Agência Chasque por Raquel Casiraghi <br /><br />Porto Alegre (RS) - Empresas de celulose também são responsáveis pelo<br />aumento da temperatura do planeta. A afirmação é do ativista norte-americano<br />Julian Drix, da organização Maré Crescente, que combate o aquecimento<br />global. Para ele, três argumentos colocam as empresas entre as principais<br />causadoras do problema ambiental:<br /><br />"Primeiro, para plantar eucalipto, eles destroem completamente a Mata<br />Atlântica. Segundo, os agrotóxicos que eles usam. Os agrotóxicos são<br />baseados em petróleo, que são a maior fonte de aquecimento global. E também<br />o processo para produzir o papel precisa muita energia e tem muitas emissões<br />de carbono. Estas grandes indústrias e os latifúndios são a fonte do<br />aquecimento global", afirma.<br /><br />De acordo com o norte-americano, estas e outras empresas poluidoras usam o<br />mercado de crédito de carbono e a propaganda para melhorarem suas imagens,<br />sem atacarem o verdadeiro problema.<br /><br />"Grandes empresas de petróleo, de carvão mineral, de outras coisas estão<br />"lavando" suas imagens, por comprarem créditos de carbono que vem de<br />plantações daqui ou de outros países do sul. Tem uma coisa nos Estados<br />Unidos que se chama US CAP, que é um grupo de grandes empresas que dizem que<br />estão fazendo algum coisa contra o aquecimento global, para buscar<br />alternativas de energia, mas são as mesmas empresas que são o problema",<br />declarou.<br /><br />Entre as empresas que devem utilizar o crédito de carbono como propaganda de<br />preservação do meio ambiente, o ativista destaca o banco Bradesco, a<br />multinacional de petróleo Exxon Mobil e as empresas de celulose Aracruz e<br />Stora Enso. Somente no Rio Grande do Sul, Aracruz e Stora Enso detêm cerca<br />de 150 mil hectares plantados de pínus e eucalipto.<br /><br />Julian Drix esteve no Brasil pesquisando para a produção de um filme sobre a<br />monocultura de eucalipto, produção de celulose e o aquecimento global, que<br />deverá ser realizado ainda este ano.<div class="blogger-post-footer">www.consciencia.net</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-20949325.post-65946973348024638652008-02-08T11:59:00.000-02:002008-02-08T12:00:05.798-02:00Caminhada energética08/02/2008<br /><br />Agência FAPESP – Acabou a bateria do celular, do tocador MP3 ou do GPS? Que tal recarregar aparelhos eletrônicos sem precisar voltar para casa, usar uma tomada e esperar? Melhor ainda: que tal fazer isso no meio da rua, enquanto caminha e usa energia gerada pelos próprios movimentos do corpo?<br /><br />A novidade está descrita na edição desta sexta-feira (8/2) da revista Science. Um grupo de cientistas de laboratórios nos Estados Unidos e Canadá desenvolveu um dispositivo para ser instalado nas pernas e que gera eletricidade enquanto o usuário caminha.<br /><br />Da mesma forma que os automóveis híbridos acumulam energia dissipada ao pisar nos freios – e a “reciclam” para uso no deslocamento do veículo –, o dispositivo armazena parte da energia cinética dos movimentos das pernas.<br /><br />Instalados nas duas pernas, os equipamentos geram 5 watts de eletricidade durante caminhadas leves. Energia suficiente para fazer funcionar dez celulares simultaneamente ou os laptops de baixo custo que estão sendo testados em países em desenvolvimento. Ao correr, a energia produzida chegou a 54 watts.<br /><br />“O fato é que há muita energia disponível em vários locais do corpo humano e que pode ser convertida em eletricidade. O joelho, por exemplo, é um dos melhores pontos”, disse Arthur Kuo, da Universidade de Michigan, um dos autores do estudo.<br /><br />Os pesquisadores testaram dispositivos em seis voluntários. Cada aparelho era composto por um pequeno motor montado em um chassi de alumínio, com gerador, correias, potenciômetros e conectores. Somados às bandas de borracha para fixar na perna, resultaram em um peso de 1,6 quilo cada um.<br /><br />“O objetivo era demonstrar o conceito. O protótipo é desajeitado e pesado e afeta o modo de andar, mas esperamos melhorá-lo de modo que seja mais fácil de usar e mais eficiente na geração de energia”, disse Kuo.<br /><br />Segundo os pesquisadores, além de servir como fonte de eletricidade em locais remotos, a tecnologia tem potencial para ser empregada no funcionamento de próteses robotizadas. Outros usos estariam em bombas de insulina implantadas ou para diminuir o fardo de soldados, que não precisariam carregar pesadas baterias de modo a operar dispositivos eletrônicos cada vez mais comuns em campos de combate.<br /><br />O artigo Biomechanical energy harvesting: generating electricity during walking with minimal user effort, de J.M. Donelan e outros, pode ser lido por assinantes da Science em www.sciencemag.org.<div class="blogger-post-footer">www.consciencia.net</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-20949325.post-69945666283534602022008-01-14T09:15:00.000-02:002008-01-14T09:17:07.682-02:00Pesquisa identifica desertificação na nascente do rio AraguaiaPor Celira Caparica para ComCiência<br />09/01/2008<br /><br />Um trabalho da Universidade Federal de Goiás (UFG) acompanha há mais de uma década o processo de desertificação na parte sul da alta bacia do rio Araguaia, situada entre os estados de Goiás e Mato Grosso, e mostra que o problema vem aumentando. Os principais vilões são a monocultura da soja e a formação de pastos para a criação de gado que extinguem a vegetação nativa. <br /><br />A geógrafa Rosane Amaral Alves da Silva, especialista em erosão e desertificação de solos do Laboratório de Geologia e Geografia Física (Labogef) participa do projeto e explica como a desertificação está ocorrendo. “Com o tempo essas áreas são abandonadas e, com a remoção da cobertura vegetal, se transformam em areia pura”, diz Silva. O grupo de pesquisa é coordenado pela geógrafa Selma Simões de Castro, também do Labogef, unidade pertencente ao Instituto de Estudos Sócio-Ambientais da UFG. Castro é especialista em estudo de solos e coordenadora geral das pesquisas sobre desertificação no cerrado e no estado de Goiás.<br /><br />O período focado por Silva em seu estudo na nascente do rio Araguaia coincide com o aumento da produção de soja na região, atividade que, segundo a pesquisadora, pode ajudar a acelerar o aquecimento global. A geógrafa conta que nas fotos aéreas de 1965 e nas imagens de satélite entre 1970 e 1980, não há nenhum areal visível, o que permite afirmar que o processo de desertificação teve início no fim da década de 1980 e se prolongou durante a década de 1990. Porém, imagens de satélite mais recentes de 2000, 2003 e 2005, já mostram areais de até 367 km2 indicando, portanto, processo de desertificação. Para medir a velocidade do fenômeno, as pesquisadoras usaram imagens do CBERS, satélite sino-brasileiro, e do norte-americano Landsat. São feitas também perícias nos locais afetados para dimensionar os problemas ambientais.<br /><br />As análises das imagens mostram a formação de grandes areais esbranquiçados, de areias soltas, progressivamente estéreis, ou seja, de difícil sobrevivência para as plantas, mesmo das pastagens. As pesquisadoras afirmam que o processo também forma grandes voçorocas (erosões que rasgam a terra até atingirem o nível freático) e logo após vem o assoreamento do rio. A enxurrada e os caminhos subsuperficias das águas infiltradas arrastam a areia solta para dentro dos rios e encostas trazendo graves conseqüências para o meio ambiente. Além disso, a degradação do solo aumenta a área improdutiva, agravando o problema de produção de alimentos.<br /><br />Silva afirma que para evitar a desertificação seria necessário, além de divulgar as áreas que estão sendo afetadas e as possíveis causas, fazer também um trabalho de conscientização dos agricultores e pecuaristas e incentivar o plantio de vegetação nativa nas áreas arenosas, porque a cobertura vegetal protege o solo contra a erosão e pode contribuir para sua recuperação. “Poucos produtores de soja se preocuparam em fazer a recuperação das áreas danificadas”, diz Silva, “a recuperação dos areais, quando realizada, é feita com replantio de gramíneas, continuando sua destinação para pastagem”.<br /><br />O impacto da desertificação nas mudanças climáticas do planeta é considerável. Segundo Hama Arba Diallo, ex-secretário-executivo da Convenção Internacional de Luta contra a Desertificação (UNCCD), 4% do total das emissões globais são produzidas em terras secas, como resultado da desertificação e das conseqüentes perdas de vegetação. Isso gera um aumento das emissões de gases causadores do efeito estufa e uma redução da absorção de carbono por falta de vegetação. Esforços de recuperação de terras degradadas através da restauração da vegetação nativa podem ajudar a alcançar rápida e eficazmente resultados combinados para combater a desertificação e o aquecimento global ao mesmo tempo.<br /><br />De fato, a desertificação não pode ser vista de forma isolada. Em um encontro de cúpula realizado em Lisboa, em dezembro passado, analistas da União Européia admitiram que é preciso usar os progressos de forma unida, para conseguir, ao mesmo tempo, inverter o avanço da desertificação, melhorar as condições micro-climáticas e reduzir a degradação dos solos. Para tanto, segundo o documento feito no encontro, é fundamental, entre outras medidas, “melhorar os conhecimentos em matéria de degradação e desertificação das terras; promover a gestão integrada dos recursos naturais e conservação da diversidade biológica; abordar os problemas da degradação das terras e da aridez crescente de forma a responder às necessidades locais e a tirar partido dos esforços e dos sucessos locais e individuais”.<div class="blogger-post-footer">www.consciencia.net</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-20949325.post-36211879483756664452008-01-05T14:57:00.000-02:002008-12-10T20:54:17.111-02:00Uma aula sobre de onde as coisas vém.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_JXvXNsy6Fxo/R3-3_jlHkYI/AAAAAAAAAe4/mAvqjMNuMfw/s1600-h/480x60_SoS_BannerHorz.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;" src="http://3.bp.blogspot.com/_JXvXNsy6Fxo/R3-3_jlHkYI/AAAAAAAAAe4/mAvqjMNuMfw/s400/480x60_SoS_BannerHorz.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5152038801245704578" /></a><br /><br /><object width="425" height="355"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/P56-zWupDcI&rel=1"></param><param name="wmode" value="transparent"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/P56-zWupDcI&rel=1" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent" width="425" height="355"></embed></object><div class="blogger-post-footer">www.consciencia.net</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-20949325.post-76206937433239675242007-12-28T12:41:00.000-02:002007-12-28T12:43:45.334-02:00Os direitos sobre os créditos de carbonoWaldemar Deccache<br />28/12/2007 para Valor<br /><br />O Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa) foi instituído com a finalidade de aumentar a participação da energia elétrica produzida por empreendimentos concebidos com base em fontes eólicas, pequenas centrais hidrelétricas e biomassa no sistema interligado nacional. O programa foi criado pelo artigo 3° da Lei n° 10.438, de 26 de abril de 2002, e consistiu na aquisição, pela Eletrobrás, de energia produzida a partir das fontes alternativas de geração, tais como as eólicas e as pequenas centrais hidrelétricas e biomassa, a ser feita em duas etapas. A primeira visou à implantação de 3.300 megawatts de capacidade, para início de funcionamento até 30 de dezembro de 2008, com garantia de compra da energia produzida pelo prazo de 20 anos, a ser distribuída igualmente por cada fonte participante. A segunda etapa previu o aumento da energia produzida a partir das mesmas fontes até atingir 10% do consumo anual de energia no país, a ser alcançado em até 20 anos. <br /><br /><br />A legislação instituidora do Proinfa não estabeleceu como condição de adesão ao programa a obrigação dos produtores transferirem à Eletrobrás o proveito econômico resultante do mecanismo de desenvolvimento limpo (MDL), vale dizer, os créditos de carbono provindos de seus empreendimentos. Pelo contrário, além de ter silenciado em relação às aquisições de energia feitas na primeira etapa, com respeito à segunda etapa do programa, ainda não implementada, limitou-se o artigo 4°, inciso II, alínea "e" da Lei nº 10.438 a mencionar que os produtores iriam apresentar à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) um certificado de energia renovável (CER) "para fiscalização e controle das metas anuais". Isto quer dizer que o legislador, quando da edição da lei, estava atento à existência do direito originado na geração de energia limpa pelos empreendimentos alternativos, e ainda assim não estabeleceu, como condição de adesão ao programa, a sua transferência em favor da Eletrobrás. <br /><br /><br />Não obstante, em 30 de março de 2004 foi editado o Decreto n° 5.025, que, a pretexto de regulamentar a primeira etapa do Proinfa, dispôs, em seu artigo 11, inciso V, que os contratos de compra de energia a serem firmados com a Eletrobrás deveriam conter "cláusula de redução do preço contratado na hipótese de o produtor vir a ser beneficiado com novos incentivos às tecnologias consideradas no Proinfa". Na mesma linha, o artigo 16° do mesmo decreto incluiu entre as receitas da "conta Proinfa", a ser administrada pela Eletrobrás, "eventuais benefícios financeiros provenientes do MDL". <br /><br /><br />Depois, em 31 de agosto de 2006, foi editado o Decreto nº 5.882, que pretendeu ratificar a apropriação, pela Eletrobrás, dos créditos de carbono de titularidade dos empreendimentos geradores de energia limpa no âmbito do Proinfa, antes feita pelo Decreto nº 5.025, adicionando que cumpriria a Eletrobrás "desenvolver, direta ou indiretamente, os processos de preparação e validação dos documentos de concepção de projeto (DCP), registro, monitoramento e certificação das reduções de emissões, além da comercialização dos créditos de carbono obtidos no Proinfa". <br /><br /><br /><br />--------------------------------------------------------------------------------<br />Somente uma lei poderia impor a obrigação de transferir à Eletrobrás o direito sobre benefícios de crédito de carbono<br />--------------------------------------------------------------------------------<br /> <br /><br /><br />No entanto, é evidente que as mencionadas previsões regulamentares carecem de legitimidade, pois somente uma lei em sentido formal, assim entendida aquela emanada do Poder Legislativo, poderia impor aos empreendimentos geradores de energia limpa a obrigação de transferir à Eletrobrás o direito de propriedade sobre os benefícios do MDL ou créditos de carbono à luz do princípio da legalidade inscrito no artigo 5°, inciso II da Constituição Federal. Não poderiam fazê-lo, a toda evidência, os Decretos nº 5.025 e 5.886, sob pretexto de regulamentar a lei, uma vez que estariam invadindo a competência legislativa conferida pelo artigo 2, inciso II da Constituição Federal, incorrendo, assim, no campo da ilegalidade. <br /><br /><br />É pacífico que o artigo 84, inciso IV da Constituição Federal conferiu ao presidente da República competência para expedir decretos e regulamentos apenas e somente para a fiel execução das leis. Sendo assim, em nosso sistema legal é vedado ao chefe do Poder Executivo, por meio do regulamento, estabelecer, alterar ou extinguir direitos. Neste sentido, ensina Celso Antônio Bandeira de Mello que "onde se estabelecem, alteram ou extinguem direitos, não há regulamentos - há abuso do poder regulamentar, invasão da competência legislativa". <br /><br /><br />Diante disto, carece de suporte legal a pretensão inserida nos referidos Decretos nº 5.025 e 5.882 de transferir a titularidade dos benefícios oriundos do mecanismo de desenvolvimento limpo ou créditos de carbono dos empreendimentos produtores à Eletrobrás no âmbito do programa Proinfa. <br /><br /><br />Waldemar Deccache é advogado, sócio do escritório Deccache Advogados e procurador do Estado do Rio de Janeiro <br /><br /><br />Este artigo reflete as opiniões do autor, e não do jornal Valor Econômico. O jornal não se responsabiliza e nem pode ser responsabilizado pelas informações acima ou por prejuízos de qualquer natureza em decorrência do uso dessas informações<div class="blogger-post-footer">www.consciencia.net</div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-20949325.post-52179135787707470432007-12-21T07:45:00.000-02:002007-12-21T07:49:55.781-02:00Para alguns, luta pelo clima se trata de sobrevivência20/12/2007<br />*Tradução:* George El Khouri Andolfato<br />Do site do I<a href="http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/herald/2007/12/20/ult2680u617.jhtm">nternational Herald Tribune</a><br /><br />Elisabeth Rosenthal<br /><br />De certa forma, os heróis anônimos das duas semanas da conferência da ONU sobre o aquecimento global em Bali, encerrada no último fim de semana, foram os representantes dos países em desenvolvimento, particularmente aqueles das pequenas ilhas-Estado, que se tornaram os defensores mais fortes da busca para limitação do aquecimento.<br /><br />Notadamente, foi o representante de Papua Nova Guiné que afastou a principal negociadora americana, Paula Dobriansky, na última sessão no plenário, quando ela ameaçou bloquear um acordo que poderia levar a um novo tratado para o clima.<br /><br />"Se por algum motivo você não está disposta a liderar, deixe isso por nossa conta", disse o representante, Kevin Conrad. "Por favor, saia do caminho."<br /><br />De fato, a Aliança dos Pequenos Estados Insulares, ou Aosis, criticou a meta da ONU de limitar o aumento da temperatura a 2ºC, a chamando de "insuficientemente ambiciosa". Durante o ano de negociações que antecedeu a divulgação no mês passado do relatório síntese do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), cientistas e políticos dos países em<br />desenvolvimento "exerciam um papel muito mais ativo" do que antes, disse Rajendra Pachauri da Índia, o presidente do painel. Eles freqüentemente argumentavam que a ciência fosse declarada nos termos mais absolutos, sem diluição da linguagem, disseram observadores.<br /><br />Por quê? Imagine o que o aquecimento global representa para países como as Maldivas, Papua Nova Guiné e Granada e você entenderá rapidamente: a mudança climática é uma questão de vida ou morte para eles.<br /><br />"Mesmo um aumento de 2ºC em comparação aos níveis pré-industriais traria conseqüências devastadoras para os pequenos Estados insulares", disse Maumoon Abdul Gayoom, presidente das Maldivas, aos representantes em Bali.<br /><br />Primeiro, tais Estados insulares são lugares de baixa altitude cujas cidades freqüentemente são portos. Suas áreas mais populosas -em alguns casos todo seu território- correm o risco de serem engolidas pelo mar.<br /><br />"Nós já estamos comprometidos com um aumento do nível dos mares em 0,4 a 1,4 metro mesmo se as emissões foram estabilizadas hoje", me disse Pachauri na divulgação do relatório de seu painel. "Isto é muito para alguns lugares."<br /><br />Um aumento do nível dos mares de 50 centímetros poderia levar ao desaparecimento de 60% das praias de algumas áreas de Granada, segundo um relatório da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima divulgado neste ano. Para as Maldivas, uma elevação de um metro dos mares representaria o desaparecimento completo do país. Outros países em atóis,<br />como Kiribati, Ilhas Marshall e Tuvalu também correm o risco de serem engolidos pelo mar, já que seus territórios raramente atingem mais de dois metros acima do nível do mar.<br /><br />Mesmo se não forem completamente inundados, eles provavelmente se tornarão inabitáveis porque suas reservas de água doce interiores serão contaminadas por ondas causadas por tempestade e infiltração da água marinha.<br /><br />Segundo, muitos Estados insulares são pequenos e pobres, de forma que possuem pouca capacidade de se adaptarem à mudança climática, seja física ou financeiramente.<br /><br />"Nós temos que fazer tudo o que pudermos agora, porque não queremos que nossos recifes e nossa ilha desapareçam", disse Banuve Kaumaitotoya, ministro do Turismo e Meio Ambiente de Fiji.<br /><br />Terceiro, os pequenos Estados insulares estão altamente à mercê dos grandes países no jogo climático, já que as emissões que os afogarão vêm de longe.<br /><br />"Os pequenos Estados insulares contribuem pouco para a concentração de gases do efeito estufa na atmosfera, mas são afetados direta e negativamente pelos impactos da mudança climática", disse o relatório da Aosis. "Os maiores emissores históricos devem agora atuar de forma agressiva para facilitar a redução das emissões globais."<br /><br />Na conferência em Bali, Gayoom, o presidente das Maldivas, disse que metade da ilha das Maldivas está sofrendo erosão "em um ritmo alarmante". Os recifes de coral que antes protegiam as ilhas estão morrendo devido ao aquecimento, resultando em um aumento de enchentes após tempestades, colocando muitas pessoas "em grave risco".<br /><br />Com os efeitos do aquecimento global já agudos, tudo o que esses pequenos países podem fazer é participar das conferências e fazer barulho, na esperança de que a comunidade internacional os ouça. Como notou Gayoom, eles não dispõem de dinheiro e nem de tecnologia para se adaptarem. Eles não contam com meios diretos de forçar os Estados Unidos ou a China a reduzirem suas emissões.<br /><br />E o mundo está ouvindo? Será que os países desenvolvidos estão dispostos a transferir dinheiro e tecnologia para estes pequenos Estados insulares para protegê-los da elevação dos mares, como o Plano de Ação de Bali pediu que considerassem? Mais importante, eles trabalharão para reduzir rapidamente suas emissões, mesmo sendo capazes de se adaptarem a um aquecimento de 2ºC?<br /><br />Ou agirão como minha filha, que, quando lhe falei pela primeira vez sobre aquecimento global e elevação do nível dos mares há alguns anos, respondeu: "Não é um problema para nós, já que moramos no 15º andar".<a href="http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/herald/2007/12/20/ult2680u617.jhtm" target="_blank"></a><div class="blogger-post-footer">www.consciencia.net</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-20949325.post-28400610457151761352007-12-18T11:11:00.000-02:002007-12-18T11:14:22.119-02:00Petição por Dom Cappio<span style="color: rgb(204, 204, 204);font-family:Arial;font-size:100%;" ><span><span><span><span><span><span lang="PT"><span><span><span><span><p style="text-align: justify;" align="left"><span lang="PT-BR">Assine em:</span></p> <div align="left"><a href="http://www.petitiononline.com/dcappio/" target="_blank">http://www.PetitionOnline.com<wbr>/dcappio/</a></div> <div align="left"> </div> <div align="left">To: Exmo. Senhor Presidente da República – Luiz Inácio Lula da Silva </div> <p align="left">Exmo. Senhor Ministro da Integração Nacional – Geddel Vieira Filho<br /><br />Desde 27 de novembro de 2007, Dom Luiz Cappio, bispo da Diocese de Barra (Bahia), retomou seu jejum e suas orações para tentar sensibilizar a sociedade brasileira e o Governo Federal sobre os graves problemas que a transposição do rio São Francisco pode levar ao rio, aos povos que vivem dele e ao Nordeste.<br /><br />Em carta enviada ao presidente, Dom Luiz lembra que Lula não cumpriu o acordo assumido em outubro de 2005. Na ocasião, Dom Luiz suspendeu um jejum de onze dias, após o presidente ter se comprometido a suspender o processo da transposição e iniciar um amplo diálogo sobre o projeto com a sociedade.<br /><br />A transposição do rio São Francisco não levará água para 12 milhões de nordestinos empobrecidos. Ao contrário, ela ajudará as empresas que realizam as obras e projetos com produção voltada para a exportação, enriquecendo ainda mais alguns ricos.<br /><br />Para atender à população do semi-árido, há alternativas melhores e mais baratas, por exemplo: as 530 obras sugeridas pela Agência Nacional de Águas (ANA) e que abasteceriam os 1,3 mil municípios da região a um custo de R$ 3,6 bilhões (quase metade dos R$ 6,6 bilhões da transposição); e o projeto Um Milhão de Cisternas.<br /><br />Por isso, as pessoas, entidades e organizações abaixo-assinadas pedem que sejam suspensas as obras da transposição, que vem sendo realizadas pelo Exército Brasileiro. Pedem que seja ouvido o grito dos povos do São Francisco presente no jejum de Dom Luiz Cappio. </p><p align="left">Sincerely, </p> <p align="left"><a href="http://www.petitiononline.com/mod_perl/signed.cgi?dcappio" target="_blank">The Undersigned</a> </p></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><div class="blogger-post-footer">www.consciencia.net</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-20949325.post-81264181309656237192007-12-18T10:05:00.000-02:002007-12-18T10:06:45.013-02:00From Oil Wars to Water Wars<b>By <a href="http://www.alternet.org/authors/5721/" title="View all stories by Amy Goodman">Amy Goodman</a>, <a href="http://www.kingfeatures.com/">King Features Syndicate</a>. Posted <a href="http://www.alternet.org/ts/archives/?date%5BF%5D=12&date%5BY%5D=2007&date%5Bd%5D=12&act=Go/" title="View all stories published on December 12, 2007">December 12, 2007</a>.</b><p>The world's leading scientists are predicting climate change to cause water wars and mass migrations from rural to urban areas.</p><p><br /></p><p>The Nobel Peace Prize was awarded this week, in Oslo, Norway. Al Gore shared the prize with the United Nations' Intergovernmental Panel on Climate Change, which represents more than 2,500 scientists from 130 countries. The solemn ceremony took place as the United States is blocking meaningful progress at the U.N. Climate Change Conference in Bali, Indonesia, and the Republicans in the U.S. Senate have derailed the energy bill passed by the House of Representatives, which would have accelerated the adoption of renewable energy sources at the expense of big-oil and coal corporations.</p><p>Gore set the stage: "So, today, we dumped another 70 million tons of global-warming pollution into the thin shell of atmosphere surrounding our planet, as if it were an open sewer. And tomorrow, we will dump a slightly larger amount, with the cumulative concentrations now trapping more and more heat from the sun.</p><p>"As a result, the Earth has a fever. And the fever is rising. The experts have told us it is not a passing affliction that will heal by itself. We asked for a second opinion. And a third. And a fourth. And the consistent conclusion, restated with increasing alarm, is that something basic is wrong. We are what is wrong, and we must make it right."</p><p>He went on: "Last Sept. 21, as the Northern Hemisphere tilted away from the sun, scientists reported with unprecedented distress that the north polar ice cap is 'falling off a cliff.' One study estimated that it could be completely gone during summer in less than 22 years. Another new study, to be presented by U.S. Navy researchers later this week, warns it could happen in as little as seven years. Seven years from now."</p><p>How will climate-change skeptics explain that one? (Already, big business is celebrating the break up of the polar ice cap, as a northern sea route from the Atlantic to the Pacific is opening, creating a cheaper route for more needless shipping.) It is hard to imagine the north pole, the storied, frozen expanse of ice and snow, completely gone in just a few years. Lost as well will be the vast store of archeological data trapped in the ice: thousands of years of the Earth's climate history are told in the layers of ice that descend for miles there. Scientists are just now learning how to read and interpret the history. The great meltdown will surely have catastrophic effects on the ecosystem in the north, with species like the polar bear already edging toward extinction.</p><p>Rajendra Pachauri, an Indian scientist, accepted for the IPCC. He is a careful scientist with the political finesse to chair the work of the IPCC despite the enduring antagonism of the United States. He pointed to the disproportionate effect of climate change on the world's poor:</p><p>"[T]he impacts of climate change on some of the poorest and the most vulnerable communities in the world could prove extremely unsettling ... in terms of: access to clean water, access to sufficient food, stable health conditions, ecosystem resources, security of settlements."</p><p>Pachauri predicts water wars and mass migrations. "Migration, usually temporary and often from rural to urban areas, is a common response to calamities such as floods and famines."</p><p>Gore invoked the memory of Mohandas Gandhi, saying he "awakened the largest democracy on earth and forged a shared resolve with what he called 'Satyagraha' -- or 'truth force.' In every land, the truth -- once known -- has the power to set us free." Satyagraha, as Gandhi practiced it, is the disciplined application of nonviolent resistance, which is exactly what Ted Glick is doing back in Washington, D.C.</p><p>Glick heads up the Climate Emergency Council. On his 99th day of a liquids-only fast, the day after the Nobel ceremony, he joined with 20 people in the office of Senate Minority Leader Mitch McConnell for a sit-in. The Senate Republicans are now blocking a federal energy bill that would create funding for the development of renewable energy sources in the U.S., while stripping away billions of dollars worth of tax breaks for big oil and coal.</p><p>Glick told me: "We have to be willing to go to jail. Al Gore, himself, a couple of months ago talked about how young people need to be sitting in in front of the coal plants to prevent coal plants from being built. That's true. Young people need to be doing that. Middle-age people need to be doing that. Older people need to be doing that. And Al Gore needs to be doing that. Let's get serious about this crisis."</p><p>While Glick was sitting in, news reports began to circulate about Republican presidential candidate Rudolph Giuliani's law firm's lobbying activities against the energy bill. According to Bloomberg news, Bracewell & Giuliani LLP was hired by energy giant Southern Co. to defeat the bill. At a $1,000-a-plate fundraiser last August, addressing members of the coal industry, Giuliani said, "We have to increase our reliance on coal."</p><p>As Giuliani's coffers get fat with money from big oil, gas and coal, Glick has lost more than 40 pounds, and the Earth's temperature continues to rise.<br /></p> <!-- extra digg icon --> <p><a href="http://digg.com/submit?phase=2&url=http://www.alternet.org/environment/70448&title=From%20Oil%20Wars%20to%20Water%20Wars&topic=politics" rel="external" title="Digg it!" target="_blank"><img src="http://www.alternet.org/images/social/85x10-digg-link.gif" alt="Digg!" border="0" height="10" width="85" /></a></p> <!-- if tagged posts --> <p class="smalltitle">See more stories tagged with: <b><a href="http://www.alternet.org/tags/water/">water</a>, <a href="http://www.alternet.org/tags/climate%20change/">climate change</a>, <a href="http://www.alternet.org/tags/global%20warming/">global warming</a>, <a href="http://www.alternet.org/tags/amy%20goodman/">amy goodman</a>, <a href="http://www.alternet.org/tags/nobel%20prize/">nobel prize</a>, <a href="http://www.alternet.org/tags/ipcc/">ipcc</a>, <a href="http://www.alternet.org/tags/al%20gore/">al gore</a></b></p> <p><i>Amy Goodman is the host of the nationally syndicated radio news program, Democracy Now!</i></p><div class="blogger-post-footer">www.consciencia.net</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-20949325.post-56842284720372533142007-12-18T09:10:00.000-02:002007-12-18T09:11:50.504-02:00Proteger os pobres é proteger o planetaPor Vandana Shiva*<br /><br />Nova Délhi, 17 de dezembro (Terramérica) - As reclamações internacionais por igualdade na hora de reduzir a contaminação relacionada com a mudança climática devem derivar da igualdade local e nacional. Os pobres da Indonésia não são responsáveis pelos gases causadores do efeito estufa emitidos pela indústria da palma usada para produzir óleo. O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) divulgou, em novembro, seu informe Lutando contra a Mudança Climática: Solidariedade Humana em um Mundo Dividido.<br /><br />O documento divulgado pouco antes da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática, na Indonésia, prescreve redução de 50% das emissões de gases que provocam o efeito estufa, causadores do aquecimento global, em relação às de 1990, até 2050. Para isso, pede-se que os países desenvolvidos reduzam suas emissões em 80% até essa data, com reduções entre 20% e 30% antes de 2020. Para os principais países emissores do mundo em desenvolvimento – Brasil, China e Índia – o Pnud não recomenda cortes obrigatórios até 2020, mas reduções de 20% a partir desse ano até meados do século.<br /><br />Montek Singh Ahluwalia, um fundamentalista do mercado que arroja a eqüidade ao vento quando forja suas políticas neoliberais e que é vice-presidente da Comissão de Planejamento da Índia, rechaçou o informe do Pnud em nome da igualdade. Toda estratégia de redução baseada apenas nas emissões globais de gases e que não distinga entre países com maiores e menores emissões por pessoa é errônea e vai contra os princípios da igualdade, disse.<br /><br />Seria útil para os cidadãos indianos, especialmente os pobres, que quem encabeça a Comissão de Planejamento fizesse seu trabalho, precisamente, com base na igualdade, em lugar de fazê-la sobre o lucro empresarial.<br />Seria útil que apoiasse um acesso igual por pessoa a água potável, em lugar de apoiar as privatizações de água, que apoiasse um acesso igual ao sustento para os vendedores ambulantes e os pequenos comerciantes, em lugar de promover as vendas no varejo das corporações.<br /><br />Seria útil que protegesse os pequenos agricultores, em lugar de estimular as grandes empresas agropecuárias, ou que defendesse o acesso eqüitativo aos alimentos, em lugar de permitir que dois terços das crianças da Índia sejam desnutridas por promover a especulação da indústria alimentícia.<br /><br />Esta é uma igualdade esquizofrênica: os globalizadores corporativos destroem a igualdade para concentrar a riqueza e os recursos em mãos de uma minoria, enquanto querem que os pobres, aos quais despojaram de seus meios de vida e de suas terras, compartilhem a responsabilidade por uma contaminação que não provocaram. Seria equivocado, por exemplo, contar os gases causadores do efeito estufa provocados pela queima de florestas na parte da Ilha de Bornéu pertencente à Indonésia como uma contribuição às emissões de todos os cidadãos indonésios, incluindo os camponeses e indígenas expulsos de suas terras para transformá-las em plantações de palma dedicada à produção de óleo.<br /><br />A solução não é distribuir a responsabilidde do total de emissões entre toda a população da Indonésia, mas conseguir que os responsáveis deixem de contaminar. O informe da organização Greenpeace Cozinhando o Clima identifica os contaminadores, estabelece a porcentagem que lhes cabe na contaminação e os passos a seguir para deter o processo que está levando à mudança climática.<br /><br />A multinacional Cargill está por trás da produção de óleo de palma em todas as frentes. Procter & Gamble, Kraft e Nestlé, bem como Unilever, promovem o desmatamento por meio do uso do óleo de palma em seus produtos. Os principais fornecedores de matéria-prima são Sinar Mas, com 1,65 milhão de hectares de plantações de palma e uma exportação de 400 mil toneladas de óleo, e ADM-Kuok-Wilmar, com 493 mil hectares plantados e vendas ao exterior de um milhão de toneladas de óleo.<br /><br />As pessoas comuns da Indonésia não são culpadas pela queima de florestas e que contribui com 11% das emissões de gases que provocam o efeito estufa do país, mas sim as grandes corporações. Quando a fonte da contaminação é conhecida, a igualdade exige que o responsável pague. A igualdade não se traduz em transferir a responsabilidade para quem não contamina. É preciso rever o conceito de igualdade e restaurar a integridade. Igualdade com integridade implica tanto honestidade quanto coerência.<br /><br />Primeiro, a igualdade deverá prevalecer nas políticas e nas ações econômicas e não se converter em desculpa dos criadores da desigualdade econômica para evitar suas culpas sociais, econômicas e ecológicas. Em segundo lugar, a eqüidade em nível global deverá derivar da eqüidade local e nacional. Aqueles que despojam os pobres em seu próprio país e fraturam a sociedade não têm direito moral de invocar a igualdade em assuntos globais para continuar vivendo às custas dos pobres e do planeta. O que proteger os pobres protege o planeta. As leis da igualdade e as leis da ecologia são coerentes.<br /><br /><br />* A autora é escritora, ambientalista e defensora dos direitos da mulher. Direitos reservados IPS.<br /><br />Crédito de imagem: Fabricio Vanden Broeck<br /><br /><br />Artigo produzido para o Terramérica, projeto de comunicação dos Programas das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e para o Desenvolvimento (Pnud), realizado pela Inter Press Service (IPS) e distribuído pela Agência Envolverde.<br /><br />(Envolverde/Terramérica)<div class="blogger-post-footer">www.consciencia.net</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-20949325.post-62351875403307021932007-12-17T20:06:00.000-02:002007-12-17T20:07:13.485-02:00Asian countries face water crisis<a href="http://www.theecologist.org/news_detail.asp?content_id=1141">The Ecologist</a><br />Date: 29/11/2007 Author:news <br />The twin affects of climate change and rapid industrialisation has left developing countries in Asia facing an “unprecedented” water crisis.<br /><br /><br />A report from the Asian Development Bank has warned that water resources in countries such as Bangladesh, Cambodia and Vietnam cannot cope with the population growth after years of mismanagement.<br /><br />Climate change was likely to increase the risk of droughts and floods, which a poorly managed water industry would be unable to cope with. <br /><br />In addition, continued urbanisation was seen as a particular problem, according to the report, as developing countries in the region continue to fall behind in the collection, treatment and safe disposal of wastewater.<br /><br />The report’s author, Professor Asit Biswas said government leaders in the region needed to take decisive action to protect their nations’ water resources.<br /><br />“There is now enough knowledge, technology and expertise available in Asia to solve all its existing and future water problems. If some Asian DMCs face a water crisis in the future, it will not be because of physical scarcity of water, but because of inadequate or inappropriate water governance,” said Professor Biswas.<div class="blogger-post-footer">www.consciencia.net</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-20949325.post-65768809313974702322007-12-12T16:01:00.000-02:002007-12-12T16:04:49.836-02:00We Are What We EatBy <a title="View all stories by Jamey Lionette" href="http://www.alternet.org/authors/8836/">Jamey Lionette</a>, <a href="http://www.southendpress.org/">South End Press</a>. Posted <a title="View all stories published on December 10, 2007" href="http://www.alternet.org/ts/archives/?date[F]=12&date[Y]=2007&date[d]=10&act=Go/">December 10, 2007</a>.<br />The following is an excerpt from <a href="http://www.southendpress.org/2007/items/87774">Manifestos on the Future of Food and Seed</a> edited by Vandana Shiva (South End, 2007).<br /><br />I am not a scientist, journalist, or other specialist. I sell food. I help run a family-owned and operated neighborhood market and café that buys and sells predominantly local, clean, and sustainable food. I cannot speak about the reality of our food supply around most of the world. I can only can speak of what is happening in the first world, where, unfortunately, only the privileged elite can choose to put real food on their dinner tables.<br /><br />Lately it seems every mass media newspaper or magazine, from the New York Times to Rolling Stone, has an article digging into the true filth that most food in the U.S. really is. Some people are actually questioning mass produced and monoculture organic food. Even Time magazine proclaimed "Local Is the New Organic" on its cover. Everywhere I turn people tell me that there is a new wind in the U.S.; that people are now concerned about eating local, clean, and sustainable food. From my vantage point in the market, behind the counter, I just don't see it. Yes, in Massachusetts there are more farms today than in the last 20 or so years, but fewer total acres than ever recorded. Farmers markets are becoming popular or perhaps trendy. Chain supermarkets are "listening to their customers" and capitalizing on cheap "organic" food. But the chain-supermarket owners are some of the same people who screwed up our food supply in the first place. How can we trust them?<br /><br />Outdoor food markets are a mainstay in most cultures in the world and were once a given in our culture. Now most people go there to shop for the luxury food treats (locally grown food) and get their staples at the supermarket. I think that because of the Depression (when there was no money to spend on food) and World War II (when there was rationing and everyone was focused on the war effort) Americans lost their taste-buds. Along came the mass-produced foods of the 1950s at cheap prices. Supermarkets were a "progressive" thing, as suburban living was progressive. Rural culture and production was frowned upon as old-fashioned and primitive. Food from all over the world suddenly became available and at prices lower than local food.<br /><br />Protecting America's foreign interest, the beginning of what we now call globalization, became a new form of colonialism. Foreign resources, raw materials as well as labor, were now easily exploitable by the nation's new superpower status. As the economy grew, money filtered down to the managerial and to some of the working class and was coupled with an influx of cheap products made cheaply and available to most classes of the U.S. Consumerism took off. Our food changed as well, especially with faster transport and technologies trickery to extend the shelf life of food. Seasonal produce became available year round; exotic food (such as bananas and oranges in Boston) became readily available and affordable. Everything was cheaper, the shopping was more convenient, and exotic foods became staples in our diet. Small and local farms shut down or were forced into monoculture farming. A disconnect sprouted between our diets and our food sources. An orange, once a special and rare treat, became an everyday commodity.<br /><br />Supermarkets are part of mainstream America's identity. Working-class people have little choice but to shop at conventional supermarkets. Middle-class people can shop at places like Whole Foods and appease their consciences with the notion that that food is safer and tastier than conventional supermarket food. And those of the flat earth society -- middle- and upper-class people who do not believe that their climate is changing, that a global market is a bad thing, or that our food systems are in trouble -- favor the conventional supermarket. However, both conventional and progressive supermarkets operate on the same model: mass-produced foods, made cheaply, and sold at cheap prices.<br /><br />Supermarkets sell commodities. They buy mass-produced food from big business. This model of efficiency, which mirrored the production of things like automobiles and VCRs, is what created the mess our food supply is in. Efficient ordering and deliveries, no seasonal variety of stock, little to no blemishes (whether natural or from human error), significant quantities -- enough to keep all those shelves constantly filled with whatever the customer might want. I describe this model as "I want what I want when I want it," and it goes against everything about food that is local, clean, and sustainable. It cannot be done at a mass level. [...]<br />1 <a href="http://www.alternet.org/environment/69262/?page=2">2</a> <a href="http://www.alternet.org/environment/69262/?page=3">3</a> <a href="http://www.alternet.org/environment/69262/?page=4">4</a> <a href="http://www.alternet.org/environment/69262/?page=5">5</a><br /><a href="http://www.alternet.org/environment/69262/?page=2">Next page »</a><div class="blogger-post-footer">www.consciencia.net</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-20949325.post-7187880038052867662007-12-10T11:26:00.000-02:002007-12-10T11:29:36.438-02:00Rio estuda instalar lixão industrial próximo a ribeirão que abastece 8 milhões de pessoas na Região MetropolitanaDa FOLHA DE SP<br /><br />O governo do Estado do Rio iniciou o processo de licenciamento para a instalação de um depósito de lixo industrial e químico a 5 km do ribeirão das Lajes, que forma o rio Guandu, fonte de abastecimento de água para 8 milhões de pessoas na região metropolitana do Rio. <br /><br />Caso a licença venha a ser concedida, resíduos do depósito poderão alcançar o lençol freático e os cursos d"água da região, chegando ao ribeirão, o que ameaçaria o sistema de abastecimento do Guandu, acusam ambientalistas que tiveram acesso ao projeto. <br /><br />Em fevereiro deste ano, a Feema (Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente), vinculada à Secretaria do Ambiente do Estado, determinou à empresa Essencis Soluções Ambientais, autora do projeto, a elaboração de um EIA (Estudo de Impacto Ambiental) e de um Rima (Relatório de Impacto Ambiental). <br /><br />A preparação do EIA-Rima é a primeira parte do processo burocrático para o licenciamento. Caso as informações prestadas pela empresa no documento sejam consideradas satisfatórias pela Feema, a tendência é a de que o depósito tenha a instalação aprovada. <br /><br />Mesmo ainda sem a licença, a empresa já começou a realizar obras no terreno, situado na área rural do município de Paracambi (a 75 km do Rio), na vizinhança do Depósito Central de Munição do Exército. O solo já passou por uma primeira terraplanagem. Na margem da estrada que liga a via Dutra (Rio-São Paulo) ao centro da cidade, o terreno já está todo cercado. <br /><br />Para o presidente da Associação dos Engenheiros Agrônomos do Estado do Rio, Felipe Brasil, há risco grave de a água do sistema Guandu ser contaminada. "A área é baixa e contribui para a drenagem da área. Sem dúvida, os resíduos líquidos vazarão para o lençol freático, atingindo o rio em seguida." Brasil disse que, como Paracambi tem vocação rural, sem indústrias importantes, a lista de clientes do depósito deverá ser formada por grandes empresas da região metropolitana e de Estados vizinhos, como São Paulo e Minas. "É injusto que a população de Paracambi enfrente problemas graves causados por um lixo que não foi ela que produziu." <br /><br />O caso já levou a Comissão de Defesa do Meio Ambiente da Assembléia Legislativa a realizar uma audiência pública para discutir a instalação do que os ambientalistas chamam de "lixão tóxico" nas proximidades da APA (Área de Proteção Ambiental) do Guandu. <br /><br />Para o gestor ambiental Sérgio Ricardo de Lima, ex-membro do Comitê de Bacia do Rio Guandu, "há risco real ao abastecimento público da região metropolitana e da capital". "É uma irresponsabilidade os órgãos ambientais do Estado cogitarem essa hipótese. Considero um ato de "racismo" ambiental. Os governantes e as grandes empresas poluidoras escolhem municípios pobres, de organização social frágil, condenando-as a serem vistas eternamente como um grande cemitério de lixo químico." <br /><br />No pedido de licenciamento, a Essencis diz ter a intenção de construir em Paracambi "uma central de tratamento de resíduos industriais", da qual farão parte um aterro, uma estação de tratamento de efluentes líquidos e um galpão de estocagem de rejeitos. <br /><br />Empresa diz que o aterro não poluirá o rio. O diretor da Essencis Soluções Ambientais no Rio, Elson Rodrigues, disse que o depósito de lixo industrial planejado para Paracambi não atingirá o rio Guandu. Segundo ele, o depósito será " estanque" e "pequeno". "O aterro de Gramacho [em Duque de Caxias] recebe 8.000 toneladas de lixo por dia. O de Paracambi receberá 300 toneladas diárias, se tanto. E estaremos muito longe de todos os rios. Mais de 5 km em vôo de passarinho. É tecnicamente impossível o resíduo chegar até lá." <br /><br />Segundo o executivo, a Essencis se propõe a instalar "um depósito de resíduos sólidos com toda proteção técnica". Entretanto, falou que entende a reação à proposta. "As pessoas atacam esse tipo de investimento, mas ele é necessário. Eu trato o resíduo. Quem o produz são as empresas." Segundo ele, a empresa está na "primeiríssima" etapa do projeto. <br /><br />O secretário do Ambiente do Estado do Rio, Carlos Minc, confirmou que foi autorizado o início do processo de licenciamento do projeto. Mas que a licença só sairá caso haja a aprovação do estudo de impacto ambiental, ainda não apresentado. (ST).<div class="blogger-post-footer">www.consciencia.net</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-20949325.post-61871042918730898462007-12-03T09:36:00.000-02:002007-12-03T09:37:27.793-02:00Os países ricos começaram a emitir gás-estufa no século 19[Entrevista com Everton Vargas, subsecretário de Política do Itamaraty: Diplomata afirma que é preciso ponderar histórico de emissões e diferentes usos de combustíveis fósseis em cada economia. Entrevista realizada por Cristina Amorim, publicada pelo O Estado de S.Paulo, 02/12/2007] <br /><br />O Brasil pode implantar medidas mensuráveis de controle das emissões de gases-estufa num próximo regime de combate às mudanças climáticas, a partir de 2013 - mas não metas de corte das emissões, que predispõem cobranças internacionais, como acontece hoje com os países industrializados. A proposta será apresentada na 13ª Conferência do Clima (COP-13), que começa amanhã em Bali, na Indonésia, de acordo com o embaixador Everton Vargas, subsecretário de Política do Itamaraty. Ele será o negociador principal da delegação brasileira na reunião até que o corpo ministerial chegue, na segunda semana do encontro.<br /><br />O Brasil pode aceitar metas de redução de suas emissões?<br /><br />Em primeiro lugar, quem tem de tomar a liderança são os países desenvolvidos do Anexo 1. É uma questão de responsabilidade histórica. Eles já começaram a emitir no século 19. Outros países, como Brasil, Índia e México, só passaram a se industrializar na década de 1950. Também é preciso levar em conta uma noção de eqüidade: o que é mais nocivo para a humanidade? O emprego de derivados de combustíveis fósseis para levar eletricidade ou para alimentar um padrão de consumo extremamente alto? Os SUV (automóveis utilitários-esportivos, populares nos EUA), por exemplo, emitem 55% mais gases do efeito estufa do que os sedãs normais. <br /><br />O que o País vai defender em Bali?<br /><br />O Brasil vai para Bali com a proposta de que os países desenvolvidos façam mais. Não estamos na defensiva; temos, pelo contrário, uma posição proativa - aliás, como o Brasil sempre teve nesse assunto. O País já fez a proposta de criar incentivos para a redução derivada do combate ao desmatamento. Na reunião, não vamos negociar conteúdo, mas o processo que será levado até 2009 - quando então deve ser fechado um acordo sobre um regime pós-2012. Além disso, o texto da convenção de mudanças climáticas possibilita aos países em desenvolvimento que façam mais, como programas nacionais com medidas de mitigação. O Brasil já está trabalhando para estabelecer uma política do clima. Ela deve também ter capacidade de ser mensurável e verificável.<br /><br />O programa nacional pode estabelecer uma meta interna de controle de emissões de gases-estufa?<br /><br />Pode, se puder ser verificável e se o País tiver condição de cumpri-la.<br /><br />É por isso que o Brasil é reticente em aceitar metas internacionais?<br /><br />Sim. Nós, os países em desenvolvimento, enfrentamos um desafio duplo: precisamos aumentar a geração de energia, porém sem emitir tantos gases do efeito estufa. O Brasil está em posição privilegiada porque produz uma boa parcela de energia limpa. A questão aqui é o desmatamento, que representa 75% das emissões brasileiras - mas não é a principal fonte mundial de emissão. Para países como a China e a Índia - que dependem muito do carvão - terem medidas verificáveis, eles precisam da garantia de acesso a recursos financeiros para conseguir tecnologias que emitam menos. É preciso esforço internacional para que a indústria deles não perca competitividade.<br /><br />O Brasil irá se manter alinhado ao G-77 neste assunto?<br /><br />Somos um dos fundadores do grupo, então tudo em que se consiga uma posição consensual no G-77 vamos seguir. Se ela não houver, então o Brasil pode ser protagonista na busca de apoio de outros países, inclusive os do Anexo 1. A posição da União Européia, por exemplo, é a de que esses países (em desenvolvimento) não tenham metas. Mas espera que a gente se engaje de forma mais substantiva.<br /><br />Como o País pode se engajar mais?<br /><br />A responsabilidade comum, porém diferenciada, é o pilar para o futuro do regime do clima. Estamos dispostos a aumentar nossa contribuição para a mitigação de gases-estufa. Podemos trabalhar com políticas mensuráveis, que sejam reportadas ao secretariado da Convenção-Quadro (de Mudanças Climáticas). Agora, precisamos também de transferência de tecnologia e da abertura de mercados. É o que acontece no caso dos biocombustíveis: se EUA e União Européia estão tão interessados em fazer algo pelo clima, por que não tomam essa medida que irá onerar menos seus cofres do que lidar com as mudanças climáticas?<br /><br />O que o País espera da conferência?<br /><br />Precisamos montar um mapa do caminho. Primeiro, queremos salvaguardar o sistema jurídico. Segundo, que a decisão seja universal, sob a égide das Nações Unidas, pois não existe órgão mais legítimo do que esse. Terceiro, devemos trabalhar com as evidências científicas, os dados do IPCC. A proposta de 2°C, por exemplo, como patamar seguro não é consensual. Para as ilhas insulares, um aumento de 2°C na temperatura média ameaça que sejam submersas.<br /><br />Quem é: Everton Vargas<br />Diplomata de carreira. Autor de vários artigos sobre meio ambiente e desenvolvimento sustentável. Foi diretor-geral do Departamento de Meio Ambiente e Temas Especiais do Ministério das Relações Exteriores e chefe da Divisão de Ciência e Tecnologia, entre outros cargos. Doutor em Sociologia pela Universidade de Brasília (UnB)<div class="blogger-post-footer">www.consciencia.net</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-20949325.post-60337458977584691802007-11-30T13:41:00.000-02:002007-11-30T13:46:04.160-02:00SOS SEROPÉDICAPrezados Ambientalistas, miltantes sociais e comunitários<br />Precisamos do apoio de vocês. Por favor divulguem.<br /><br />A população da cidade de Seropédica encontra-se revoltada contra uma decisão arbitrária da Câmara de Vereadores Municipal. Sete vereadores (maioria de um total de 10) aprovaram em uma única sessão, sem levar a discussão às entidades da Sociedade Civil Organizada, a instalação de um Aterro Sanitário prevendo o recebimento de lixo industrial, urbano e hospitalar, além de outros resíduos, na área da cidade. <strong>Uma das principais áreas previstas para instalação do Aterro encontra-se na região onde, em seu subsolo, está o AQUÍFERO PIRANEMA</strong>. A presença deste aquífero é de primordial importânica como <strong>reservatório de água para o país, especialmente para as populações do entorno e região metropolitana do Rio de Janeiro para o futuro</strong>. A proteção deste aquífero impediu a vinda do Polo Industrial para a cidade e agora eles aprovam a vinda de um imenso aterro sanitário a ser instalado com investimento privado. A outra área é uma Área de Proteção Ambiental que teve seus limites redefinidos para permitir a possível instalação do Aterro ou<br />parte dele.<br /><br />O interesse é da Empresa S/A Paulista que teve várias reuniões secretas com os vereadores e os "convenceu" a encaminhar tal projeto. Este projeto já havia sido encaminhado pelo Prefeito Municipal mas diante da manifestação contrária do Conselho da Cidade de Seropédica, cuja presidência é exercida por mim, foi retirado. <em>O Conselho da Cidade de Seropédica reuniu-se com técnicos da Universidade Rural do Rio de Janeiro e vários vereadores, promovendo uma ampla discussão sobre o assunto. Desta reunião saiu um documento desaprovando os projetos e solicitando ao Prefeito a retirada em definitivo destes projetos da Câmara</em>.<br /><br />Em ato de extrema covardia, os vereadores solicitaram os tais projetos ao Prefeito e os encaminharam em nome da Mesa Diretora. O projeto foi votado e analisado pelas Comissões de Justiça, Meio Ambiente e demais Comissões em uma *<strong>única sesssão!!!</strong>* _Este fato é ilegal e inédito_, pois inclusive contraria as regras da tramitação de projetos na casa legislativa. Foi planejado "com o intuito de" impedir a mobilização popular e a discussão diante da sociedade sobre o interesse mesmo a viabilidade técnica do projeto. Este ato foi uma afronta ao povo de Seropédica, que ao se manifestar contrário na Sessão da Câmara nesta segunda-feira, foi<br />recebido com a Polícia Militar, fortemente armada dentro da sala das Sessões, chamada pelo Presidente da Câmara, Vereador Mauro de Brito, que impediu o povo de se manifestar, apesar da sala estar lotada de pessoas protestanto, mais de duzentas pessoas, apenas a Presidente do Conselho pode falar demonstrando a indignação do Conselho com o desrespeito com que está<br />sendo tratado.<br /><br />Este conselho foi aprovado em Lei Municipal e tem poderes deliberativos e consultivos em diversas questões e Planejamento Urbano e Meio Ambiente e não foi ouvido nem seu parecer considerado pelos vereadores que sucumbem ao poder econômico em detrimento da vontade popular.<br /><br />O Aterrro prevê o recebimento de lixo industrial e urbano da cidade do Rio de Janeiro, Itaguaí e mais 4 outras cidades da região metropolitana, em áreas de proteção ambiental e outra com com riscos ao Aquífero Piranema, prejudicando o futuro da água que poderia abastecer estas mesmas cidades!!!<br /><br />Agradecemos a ampla divulgação de nossa mobilização! Pela manutenção do Estado Democrático e respeito a Sociedade Civil Organizada!<br /><br />Engª Agronoma Rosângela Straliotto.<br />Presidente do Conselho da Cidade de Seropédica<br />Pesquisadora III - Embrapa Agrobiologia - Chefe Adjunta de Administração<br />Doutora em Ciência do Solo<br />Telefone para contato: (21) 9965-2424<br /><br />Isabel Vasconcelos: (21) 9260-6949 2667-1058<div class="blogger-post-footer">www.consciencia.net</div>Unknownnoreply@blogger.com17tag:blogger.com,1999:blog-20949325.post-766550997566265982007-11-25T20:23:00.000-02:002007-11-25T20:24:08.714-02:00Contaminated<object width="425" height="355"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/1wmjiI1plyI&rel=1"></param><param name="wmode" value="transparent"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/1wmjiI1plyI&rel=1" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent" width="425" height="355"></embed></object><div class="blogger-post-footer">www.consciencia.net</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-20949325.post-475358814017278582007-11-06T08:07:00.000-02:002008-12-10T20:54:17.378-02:00New ‘Disaster’ Movie Warns World of Oil Apocalypse<a href="http://2.bp.blogspot.com/_JXvXNsy6Fxo/RzA9ksn9ewI/AAAAAAAAAb4/YNddT1r9jLQ/s1600-h/1105_03.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5129667676238347010" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_JXvXNsy6Fxo/RzA9ksn9ewI/AAAAAAAAAb4/YNddT1r9jLQ/s400/1105_03.jpg" border="0" /></a><br /><div><div><div>Published on Monday, November 5, 2007 by <a href="http://www.guardian.co.uk/environment/2007/nov/04/energy.fossilfuels" target="_new">The Guardian/UK</a><br /><br />The latest gloves-off documentary to hit screens predicts a global meltdown as vital fuel runs out<br /><br />by Robin McKie<br />Oil is ‘the bloodstain of the earth’s economy’ and will soon trigger a global conflict that will cost millions of lives. That is the stark claim of a controversial new film, which says a crash in oil production is about to set off worldwide recession and economic collapse.<br /><br />A Crude Awakening: The Oil Crash, which opens in UK cinemas this week, shows stark images of rusting Texan and Venezuelan wells and fuel riots in Asia and Africa. Such scenes will be repeated thousands of times around the planet in the near future, argue the film’s makers, who say the world is facing changes ‘more frightening than a horror movie’.<br /><br />The film is the latest of several polemical documentaries to achieve nationwide release. Others include Al Gore’s An Inconvenient Truth, Michael Moore’s Sicko, and the forthcoming Darfur Now, in which Don Cheadle provides a voice-over about the Sudanese civil war.<br /><br />However, A Crude Awakening has had a boost not available to the rest. Just as its screenings were scheduled to begin here, crude oil prices soared to their highest level for decades, reaching $96 a barrel last week. Petrol and diesel at more than £1 a litre at UK garages is now common.<br /><br />‘This is a bleak and very worrying topic, but we have tried very hard to make it entertaining and exciting,’ said Basil Gelpke, who - with Ray McCormack - wrote, directed and produced the film.<br /><br />And to judge by film festival screenings, they may have succeeded. A Crude Awakening has won prizes at the Zurich and Palm Beach festivals. It is a dramatic depiction of the arguments of economists and geologists who say that the day of ‘peak oil’ has either occurred or is imminent. Peak oil is defined as the time when the world produces its maximum output of oil and enters a period when prices start to soar as demand rises - thanks in part to the industrialisation of China and India - while supplies dwindle.<br /><br />The US Energy Information Administration said recently it believed production had peaked last year. Others say it has not yet occurred but is imminent, a point backed by geologist Professor Stuart Haszeldine, of Edinburgh University. ‘If we have not reached peak oil already, then I am sure it will be upon us within the next two years.’<br /><br />In the North Sea, oil production has been declining for years, America reached its maximum output decades ago, and in other parts of the world stocks of easily accessible oil are slowly being used up. ‘We have reached the peak of oil production, the question is: how steep is the slope downwards on the other side,’ said Matt Simmons, author of Twilight in the Desert: The Coming Saudi Oil Shock and the World Economy<br /><br />Oil companies say that there are still major reserves to be exploited. In particular, Arctic and Antarctic fields - which are being freed of ice and snow as the world heats up - are being sized up for their reserve potential.<br /><br />In Burma, protests over rising fuel prices led to a crackdown by the country’s military authorities while in China, where there have been critical fuel shortages recently, one man was shot for trying to jump a petrol queue. Such events are destined to become the norm across the planet, it is argued.<br /><br />As prices soar and production falters, the world will hurtle into a future of pitched battles over dwindling oil supplies. ‘It is not just the threat to transport, ‘ added David Strahan, author of The Last Oil Shock. ‘All across Asia, particularly in India and Bangladesh, farmers use diesel generators to pump water in and out of their fields. If oil prices soar, they will not be able to afford to irrigate their crops. The result could be starvation and food riots.’<br /><br />In addition, crude oil is a basic necessity in the manufacture of materials such as asphalt and plastic. The construction of a desktop computer consumes 10 times its weight in fossil fuels, for example. Without cheap oil, such products will no longer be affordable.<br /><br />It is an alarming scenario, although a note of caution was sounded by John Loughhead, director of the UK Energy Research Centre. ‘It is true that we may very soon run out of oil from accessible sources, but there are many other types of fuel that we could exploit,’ he said.<br /><br />At present, energy companies exploit a field only if they think they can get oil out of the ground at a cost of less than $18 a barrel. This is a very conservative estimate, given current prices. At present oil is being sold at over $90 a barrel. ‘If, in future, companies use a more realistic figure of $40 a barrel instead of $18, that would make many, many more reserves suddenly become economical - the oil tar fields of Alaska, deep water reservoirs, and others,’ Loughhead said.<br /><br />‘The trouble is that it is very difficult to estimate future oil prices. Ten years ago they stood at around $10 a barrel. Now they are almost 10 times that. Certainly, I doubt oil will be cheaper than $40 a barrel again, so that means many more fields which once seemed uneconomical will become better bets for exploitation.’<br /><br />Loughhead said oil was just a small part of the range of hydrocarbons found in the ground. ‘It is becoming easier and easier to turn substances like coal and gas into liquid form and use that as a substitute for oil, so fuels based on hydrocarbons will still be with us in some form for a few decades yet,’ he said.<br /><br />Fuel figures<br /><br />· The United States has 2 per cent of the world’s oil reserves and consumes 25 per cent of its annual production.<br /><br />· 98 per cent of all energy used for road, rail, ocean and aviation transport is provided by oil products.<br /><br />· A barrel of oil is 42 US gallons, or 34.97 British gallons or 159 litres.<br /><br />· It is thought there are between 1,000 and 2,000 billion barrels of oil left in the planet’s reserves. The world produces 75,000 barrels a day.<br /><br />· It would take a man working for 25,000 hours to generate the same amount of energy that is stored in one barrelful of oil.<br /><br />© 2007 The Guardian </div></div></div><div class="blogger-post-footer">www.consciencia.net</div>Unknownnoreply@blogger.com0